À semelhança do que aconteceu no primeiro confinamento, os hotéis, estabelecimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local podem continuar abertos. Porém, neste confinamento, por força das pesadas restrições, nomeadamente, dever geral de recolhimento e impedimento à circulação, estes estabelecimentos não estão a registar qualquer actividade, pelo que muitos se mantêm encerrados.
Por esta razão, a AHRESP – Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal defende que estes estabelecimentos devem ter acesso ao regime de lay-off simplificado, para apoio à manutenção dos seus postos de trabalho, nos mesmos moldes aplicáveis às actividades que, legalmente, são obrigadas a encerrar, uma vez que, segundo o núcleo, «o efeito sentido é, na prática, o mesmo».
Neste sentido, a AHRESP saúda a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) pelo webinar "O Estado do Turismo", hoje realizado (09/02/2021) e que contou com as intervenções de António Brochado Correia, Presidente da PwC Portugal, Angola e Cabo Verde; Miguel Maya, Presidente da Comissão Executiva do Millennium BCP; Cláudia Monteiro de Aguiar, Eurodeputada; Luís Marques Mendes, Advogado; e Pedro
Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, que encerrou a sessão.
Deste evento, a associação optou por destacar dez Medidas para o Turismo, por sinal apresentadas por Francisco Calheiros, Presidente da CTP. Entre elas:
Apoio ao emprego até ao final do ano, alargando o lay-off a todas as empresas com perdas de facturação;
Reforço financeiro do programa "Apoiar.pt";
Revisitar de moratórias fiscais e financeiras;
Não descriminação das grandes empresas nos acessos aos apoios.