A AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, defende que todas as empresas do sector da restauração, similares e alojamento turístico sejam incluídas no novo reforço do programa APOIAR, sem critérios de acesso discriminatórios, uma vez que estão a sofrer um impacto muito superior ao dos restantes sectores de actividade.
Conforme anunciado na passada sexta-feira, dia 12 de Março, pelo Ministro da Economia, o novo reforço não contempla quaisquer alterações ao método de cálculo da quebra de facturação de 2020, de forma a incluir as empresas mais recentes.
As empresas criadas em 2020, embora tenham sido também seriamente afectadas pela obrigação de encerramento, voltam a não ser abrangidas por este relevante mecanismo de apoio.
Da mesma forma, o método de cálculo utilizado para determinar quebra de facturação das empresas criadas em 2019 é, segundo a AHRESP, «altamente penalizador», uma vez que considera para a facturação de 2019 os meses com facturação zero que medeiam entre a data de início da actividade e a data de início de facturação.
No Boletim Diário do dia 16 de Março, terça-feira, foram também abordados os seguintes temas:
· Amortização das moratórias financeiras devem ter plano a longo prazo
· Alojamento turístico acentua quebras no início do ano 2021
· Prolongada a interdição de desembarque nos portos nacionais
· Ministério da Saúde autoriza a realização em autoteste de testes rápidos de antigénio
· Quarentena já não é obrigatória para quem chega a Inglaterra vindo de Portugal
· Suspensão de vacina AstraZeneca
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