Rosalia Vargas: a visão que criou 22 centros de ciência e colocou Portugal no mapa mundial da divulgação científica

12 dezembro | 19h
Desde 1996 à frente da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, Rosalia Vargas é a principal arquiteta da Rede de Centros Ciência Viva, uma infraestrutura nacional com 22 espaços dedicados à divulgação interativa da ciência. Sob a sua liderança, milhões de portugueses — de todas as idades e regiões do país — passaram a ter acesso a experiências científicas de qualidade nas suas comunidades. Desde 1999, dirige igualmente o Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, o maior centro de ciência português e uma referência internacional no setor.
O impacto do seu trabalho estende-se muito para além das fronteiras nacionais. Entre 2013 e 2015, Rosalia Vargas presidiu à Ecsite, a rede europeia de centros e museus de ciência, onde liderou iniciativas pioneiras de ciência cidadã — como o projeto VOICES, que envolveu cidadãos de 27 países na definição de prioridades do programa europeu Horizonte 2020. Foi ainda membro do Board da ASTC (Association of Science and Technology Centers), em Washington D.C., e em 2022 foi reconhecida pela Blooloop como uma das 50 personalidades mais influentes do mundo na indústria dos museus.
Atualmente, integra o Comité Internacional do Copernicus Science Centre (Varsóvia), o comité diretor do projeto EMME para a educação científica euro-mediterrânica e o júri do prémio internacional Falling Walls Engage. Em 2024, foi oradora principal na Conferência Mundial sobre Literacia Científica, em Pequim.
Com quase três décadas de liderança, Rosalia Vargas transformou a Ciência Viva numa instituição de referência europeia e consolidou Portugal como protagonista no debate global sobre comunicação de ciência e participação pública no conhecimento.
Vídeo: https://youtu.be/fFN-t1J3hHg



