O Bloco de Esquerda (BE) Algarve defende que é necessária uma «rápida intervenção do poder central no apoio» da região algarvia, nomeadamente à população e às empresas que afectadas pela pandemia.
O BE afirma que o Algarve é das regiões do país que «sofreu o maior impacto económico e social, devendo o Governo avançar para a designação do Algarve como Região de Catástrofe Social e Económica, de forma a ultrapassar todas as burocracias que têm vindo a dificultar os apoios aos algarvios».
Constata que: «Se verifica-se que após as promessas avançadas pelo Governo em Julho de 2020, praticamente nada evoluiu na mitigação das enormes dificuldades surgidas com a crise económica na região», algo que o bloco concluiu através dos contactos e reuniões com as diversas entidades do Algarve, nomeadamente, ACRAL- Algarve; IEFP, Banco Alimentar-Algarve, União dos Sindicatos do Algarve, Algfuturo, RTA, Sindicato de Hotelaria do Algarve, etc.
Após estes contactos, acredita que: «O desespero é o denominador comum na região e se nada for feito rapidamente a situação atingirá uma proporção de extrema gravidade, com danos sociais inimagináveis».
De acordo com o BE: «Os baixos salários associados à precariedade laboral, são aspectos que rapidamente colocaram milhares de algarvios numa situação calamitosa, a que se junta a dificuldade das empresas e a chaga social do crescimento avassalador do desemprego, em virtude do sector do turismo estar totalmente parado e com perspectivas muito sombrias para a próxima época balnear.».
Assim, o Bloco de Esquerda Algarve entende «ser necessário avançar de imediato para medidas extraordinárias para a região, devendo o Governo actuar com a maior celeridade possível, declarando o Algarve como Região de Catástrofe Social e Económica».