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PSD Portimão: «A política sem ética é uma vergonha»

PSD Portimão: «A política sem ética é uma vergonha»

Os órgãos políticos da Secção do PSD de Portimão, reunidos a 2 de Fevereiro e após 24 horas «a aguardar por melhores esclarecimentos públicos e um pedido de desculpas» por parte da Presidente de Câmara Isilda Gomes face à indevida toma das duas doses da vacina à SARS-CoV-2, deliberaram e emitiram o seguinte comunicado de Imprensa, de seu subtítulo «Uma vacina para a imunidade ou para a impunidade?».

1- Ser inequívoco o erro efetuado pela maior responsável política do Município na toma, antes de profissionais de saúde ativos na primeira linha de combate à doença COVID-19, no próprio Arena, da vacina ao vírus SARS-CoV-2;

2- Ser notória a ausência de transparência no cronograma deste processo, iniciado com a toma indevida da vacina, à qual não tinha direito, dois dias antes do início do funcionamento do Arena, que nem confere imunidade (em tempo útil neste caso);

3- Ser evidente que o voluntariado é meritório e uma missão solidária, despojada de holofotes mediáticos na sua origem, porém o louvável esforço de algumas horas das Senhora Presidente de Câmara poderia ser feito fora do epicentro de combate à doença pandémica. Um tablet pode ser usado para videochamada no Portimão Arena, na Câmara Municipal ou em casa;

4- Ser público que embora a Presidente de Câmara já tenha tomado as duas doses da vacina, há membros da Proteção Civil, dos Bombeiros, Médicos internos e Estudantes que ainda não foram vacinados à data de 1 de fevereiro de 2021 quando diariamente estão no Hospital de campanha permanentemente.

Assim, salienta o PSD Portimão, «é uma notória injustiça para todos aqueles que estão efectivamente na linha da frente», na medida em que, já passadas «horas suficientes para uma declaração pública de auto-crítica por parte da Presidente de Câmara» – que, à data, não retirou qualquer tipo de consequências da sua conduta –, entende-se ter existido «uma falta de moralidade e transparência nesta decisão».

O núcleo considerou tal acto como uma traição à confiança dos portimonenses e aconselha Isilda Gomes a «reflectir se tem condições de continuar a desempenhar o cargo de liderança do Executivo da Câmara Municipal de Portimão».

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