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Bloco de Esquerda Portimão aponta Isilda Gomes como incapaz para continuar como Presidente da Câmara Municipal

Bloco de Esquerda Portimão aponta Isilda Gomes como incapaz para continuar como Presidente da Câmara Municipal

Segundo a Comissão Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda/Portimão, Dra. Isilda Gomes, Presidente da Câmara Municipal de Portimão, «não tem condições para continuar como Presidente da Câmara».

Em nome da dignidade e do bom nome de todos os portimonenses – foi o que hoje, em reunião do Executivo, defendeu o Vereador do Bloco de Esquerda, João Vasconcelos sobre a situação que envolve Isilda Gomes a par da toma injustificada da vacina contra a Covid-19. O núcleo considera que a autarca tenha passando à frente de muitos outros utentes considerados prioritários, «violando assim os critérios do plano de vacinação» e «devendo apresentar a sua demissão».

«A Presidente tem de assumir todas as responsabilidades e consequências políticas dos seus actos. Devem as autoridades competentes apurar as devidas responsabilidades», pede o Bloco de Esquerda Portimão.

De acordo com as autoridades de Saúde, os critérios definidos para o plano de vacinação contra a Covid, por insuficiência de vacinas, são muito claros: nesta primeira fase devem ser vacinados os profissionais de Saúde directamente envolvidos na prestação de cuidados a doentes; os profissionais residentes em lares e instituições similares; os profissionais e internados em unidades de cuidados continuados; os profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos e, agora, os bombeiros; pessoas com 50 ou mais anos com insuficiência cardíaca ou renal, ou com doença coronária ou respiratória crónica e, agora, incluindo todas as pessoas com mais de 80 anos.

Neste sentido, para o grupo de esquerda, a situação agrava-se quando, ainda hoje, dia 3 de Fevereiro de 2021, cerca de 3 dezenas de médicos estagiários e outros profissionais de Saúde a trabalhar no Hospital de Portimão aguardam ser vacinados contra a Covid, não sabendo quando o serão. Por outro lado, os responsáveis políticos e que exercem funções públicas «devem dar o exemplo perante os cidadãos e o país» e «quando assim não actuam estão a contribuir para a descredibilização da política, da causa pública e para o crescimento do populismo».

«Todas as cidadãs e cidadãos precisam de ser vacinados o quanto antes, mas cumprindo as regras e critérios definidos, esperando a sua vez», defende o partido.

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