Faz ontem, dia 7 de Julho, exactamente um ano que o Governo assumiu o compromisso solene, na Assembleia da República, de dotar o Algarve de um programa específico de emergência com vista a combater as consequências económicas e sociais na região causadas pela pandemia.
Nesse período, para além do anúncio público do Ministro da Economia, Siza Vieira, não há como esquecer a referência do Primeiro-Ministro a um pacote extraordinário de 300 milhões de euros. As palavras dos membros do Governo eram claras: o Algarve precisa de um apoio específico para responder ao curto-prazo e lançar, desde já, as bases de uma maior diversificação económica.
«Para isso, contavam com a nossa colaboração», desfere o partido, sendo que até hoje «não há programa, nem medidas, nem pacote financeiro; há sim um total desprezo pelos compromissos assumidos e terríveis perdas de emprego, de empresas, uma assustadora retracção que é de longe a maior no país e uma das mais graves das regiões europeias».
O PSD Algarve entende que «os algarvios estão a ser abandonados pelo Governo» e que, perante uma situação desta natureza, não mobilizar apoios para mitigar as consequências que a pandemia acarreta «é uma omissão grave sobre a qual os algarvios devem reflectir».
Neste sentido, o PSD Algarve compromete-se a persistir e denunciar esta situação na Assembleia da República e outros meios possíveis.