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PS exige medidas de apoio urgentes aos produtores e criadores de ovinos portugueses

PS exige medidas de apoio urgentes aos produtores e criadores de ovinos portugueses

O deputado Nelson Brito, coordenador dos socialistas na Comissão de Agricultura, interpelou o Ministro da Agricultura, na audição parlamentar, exigindo que o Governo promova com urgência a realização de uma campanha obrigatória e gratuita de vacinação do efetivo ovino nacional contra a doença Língua Azul dos vários Serotipos.

Na audição que decorreu no passado dia 26, na Assembleia da República, foi unânime o relato de falta efetiva dos apoios anunciados pelo Governo à vacina e a medidas de reparação dos prejuízos com à morte de milhares de animais do efetivo ovino e de inúmeros abortos. As associações de produtores de várias regiões do país estimam já em mais de 50 mil animais mortos, para além de um número de abortos sem paralelo. Para os criadores de ovinos que estiveram presentes no parlamento a situação é de verdadeira calamidade.

Os deputados do Partido Socialista na Comissão Parlamentar de Agricultura e Pescas já requereram a audição às associações de produtores de ovinos e às confederações agrícolas, CONFAGRI, CAP, CNA e Ordem dos veterinários, sobre a doença da língua azul.

Perante a gravidade da situação no terreno o Grupo Parlamentar do PS solicitou ao Governo a adoção urgente de medidas de apoio às ODSA e aos produtores e criadores de ovinos.

O Grupo Parlamentar do PS, que já em outubro havia apresentado uma iniciativa parlamentar sobre o impacto da Língua Azul, recomenda ao Governo que disponibilize medidas de apoio financeiro aos agricultores para fazer face aos prejuízos decorrentes da doença Língua Azul e ajuste as medidas da PAC de modo a que os produtores não fiquem em incumprimento e que percam ajudas em consequência da diminuição do número de animais mortos pela doença Língua Azul.

Nesta audição, foram ainda questionados o secretário de Estado da Agricultura e a Secretária de Estado das Pescas, nomeadamente sobre o SIRCA, que face ao número de efetivos mortos não conseguiu assegurar os serviços de remoção de cadáveres ovinos e sobre as alterações de quotas de pescas e reforço das medidas de modernização e financiamento para a renovação da frota pesqueira.

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