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Hora do planeta une milhares de pessoas e mais de 80 municípios em todo o país

Hora do planeta une milhares de pessoas e mais de 80 municípios em todo o país

Este ano, a Hora do Planeta em Portugal teve como tema-chave a promoção de hábitos alimentares saudáveis, tanto para as pessoas como para o Planeta.

No passado sábado, 25 de Março, milhões de pessoas de todo o mundo reuniram-se num momento de união global para celebrar o planeta. Mais de 190 países e territórios, e figuras públicas, incluindo o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestaram o seu apoio à Hora do Planeta. Portugal não foi excepção e em 2023, milhares de pessoas, assim como organizações da sociedade civil, autarquias e empresas, juntaram-se para dedicar 60 minutos à preservação e conservação, apelando à ação urgente para o restauro da natureza.

Em Lisboa, a ANPlWWF organizou um Peddy Paper em Monsanto, juntando quase duzentas pessoas numa tarde dedicada à reflexão, imersão na natureza e às diferentes áreas de trabalho da organização. O momento do apagão contou com o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Eng. Carlos Moedas, a embaixadora da ANPlWWF, Cláudia Vieira, e ainda os embaixadores Miguel Blanco e Edis One, que desligaram as luzes da Praça do Município.

Para Ângela Morgado, diretora-executiva da ANP|WWF, “Esta iniciativa enche-nos sempre de orgulho quando vemos que as pessoas estão realmente envolvidas na proteção da natureza e estão cada vez mais empenhadas em alterar hábitos de consumo. Este ano, o tema da Hora do Planeta recaiu sobre a problemática da Alimentação. É cada vez mais visível a importância e urgência de melhorarmos não só a forma como nos alimentamos, mas sobretudo como produzimos os nossos alimentos – e os consumidores e produtores sabem disso.”

A Hora do Planeta é o maior movimento global pelo ambiente e pretende mobilizar cidadãos, empresas e governos para fazerem parte das soluções necessárias para garantir um futuro sustentável e com qualidade para todos. Desde 2007, esta iniciativa tem vindo a focar-se nas questões das alterações climáticas e da perda da natureza, tendo alcançado mais de 190 países e territórios e milhões de pessoas em todo o mundo.

Este ano, à semelhança de anos anteriores, o evento contou com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, e a esta juntaram-se 88 municípios que por todo o país organizaram iniciativas de consciencialização e conservação da natureza nos seus territórios, com várias iniciativas dedicadas à alimentação sustentável. A adesão de mais de 60 organizações e o apoio de empresas como El Corte Inglés, Unilever (The Vegetarian Butcher), REN, Vulcano, Procter & Gamble, ADENE e Tranquilidade surgem como cruciais, num sinal de compromisso para a proteção e preservação da natureza.

À semelhança das edições anteriores, dezenas de edifícios e monumentos desligaram as suas luzes durante a Hora do Planeta, num ato simbólico em prol da natureza, tais como: Castelo de São Jorge, Ponte 25 de Abril, Cristo Rei e MAAT (Lisboa), Ponte da Arrábida, Ponte do Freixo e Estação de S. Bento (Porto), Convento de São Francisco (Açores), Mosteiro da Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia), Castelo de Beja, Farol da Nazaré, Castelo de Sesimbra, Monte Latito (Guimarães) entre muitos outros. Adicionalmente, foram vários os monumentos mundiais que também participaram no momento do apagão: a Ópera de Sydney na Austrália, a Estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, e a Sede das Nações Unidas em Nova Iorque.

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