Os consumidores têm demonstrado um interesse crescente em contribuir pessoalmente para a transição ecológica e muitos fizeram já mudanças profundas nos seus hábitos e comportamentos de consumo, desde a alimentação ao tipo de transporte utilizado e à redução energética das suas habitações.
Com a 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26) a decorrer, a DECO apela aos Municípios que envolvam os consumidores na discussão e implementação dos planos de adaptação às alterações climáticas, garantindo um trabalho activo e conjunto da comunidade e permitindo, assim, consciencializar os cidadãos, dinamizando a sua participação nas cidades e junto das administrações locais na transição para uma economia neutra em termos de carbono.
Para tal é importante que os consumidores conheçam o resultado das suas acções e os respectivos impactos positivos na sua comunidade e no meio ambiente.
Para isso, a DECO defende que os Planos sejam implementados de forma coordenada com os objectivos nacionais e internacionais, tendo em vista o objectivo definido no Acordo de Paris e, simultaneamente, que os municípios, através das juntas de freguesia, monitorizem, calculem e publiquem nos seus sítios da internet a Pegada Ecológica da sua área de intervenção, demostrando a acção das alterações climáticas junto dos consumidores, por forma a actualizar e adaptar os impactos dos estilos de vida e padrões de consumo da sua comunidade no ambiente.
A DECO apela ainda aos municípios que não tenham aprovado os respectivos planos de adaptação às alterações climáticas que o façam rapidamente, desenhando estratégias de transição em áreas fundamentais como a Habitação, a Mobilidade, o Uso dos Solos, a Gestão Hídrica e os Resíduos.
A COP26 reconheceu uma premissa fundamental: somos a única geração que ainda pode agir a tempo para travar os efeitos da crise climática. Uma acção concertada entre todos é, por isso, urgente.
Saiba mais no nosso site: www.deco.pt