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CHEGA participa na reunião de empresários algarvios promovidos pela NERA

Tema da reunião “Resposta dos Empresários aos Novos Desafios da Crise Económica”
CHEGA participa na reunião de empresários algarvios promovidos pela NERA

De acordo com nota de imprensa enviada à nossa redacção decorreu no passado dia 16 de Dezembro nas instalações do NERA, em Loulé, uma Sessão dedicada ao tema “Resposta dos Empresários aos Novos Desafios da Crise Económica” em que, em representação do deputado Pedro Pinto, esteve presente a vice-presidente da distrital e deputada municipal em Loulé, Sandra Ribeiro.

«As razões pelas quais o NERA promoveu esta iniciativa são claras: a crise que nos atingiu desde 2020 está longe de ter terminado, sendo urgente que os Empresários do Algarve dos diferentes sectores reflictam sobre o quadro económico da Região, que dela resultou e se preparem para as batalhas que ainda terão de enfrentar.

De facto, apesar dos sinais de evolução positiva dos últimos trimestres, são muitos os factores de incerteza que permanecem, não só na evolução no campo económico (energia, inflação, taxas de juro, riscos de recessão), como pela continuidade da Guerra na Ucrânia, sem fim à vista.

Os Empresários do Algarve, do turismo e dos outros sectores, conhecem por experiência directa os efeitos da crise que os atingiu desde 2020, conseguindo até acompanhar nos últimos meses os sinais de recuperação, mas não podem deixar de olhar com preocupação para a evolução do quadro económico nos próximos meses e em particular para 2023.

Para reflectir sobre estas questões o NERA convidou para esta iniciativa de reflexão e debate os oradores António Saraiva, Presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal e o Economista Professor João Costa Pinto.

Esta Sessão, contou também com a participação de responsáveis das instituições regionais e das associações empresariais da Região.

Como notas a destacar, Vítor Neto, Presidente do NERA, considera que a crise está cá, houve uma recuperação mas a crise está cá e o Algarve tem cerca de 70.000 empresas e é necessário reforçar as relações com as instituições regionais, nomeadamente a CCDR, AMAL, etc.

Por sua vez, José Apolinário reforçou essa mesma ideia indicando que dessas empresas 89% são micro-empresas.

António Saraiva, Presidente da CIP, diz que é necessário proceder a reformas estruturais, nomeadamente:

- Reformar a Administração Pública: desburocratizar e torná-la mais amiga dos cidadãos e das empresas; - Reforma fiscal: reduzir a excessiva carga fiscal;

- Reforma da Justiça: há que tornar a justiça mais célere. Estas reformas são essenciais para 3 grandes objectivos para Portugal:

- Dimensão empresarial

- Inovação

- Internacionalização

A maioria das empresas são micro-empresas, há que desenvolver produtos e serviços que sejam apetecíveis.

Seguiu-se um momento de questões no público dando assim origem a um debate enriquecedor sendo nosso desejo que juntos consigamos ultrapassar as dificuldades e ajudar no crescimento da economia do Algarve.»

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