As palavras de ordem são reorganizar e renegociar. Deixamos-lhe alguns conselhos e dicas:

Comece por fazer o orçamento pessoal ou familiar. Com este importante instrumento de gestão poderá verificar onde e quanto aplica do seu rendimento nas diferentes despesas. Este exercício permitirá, de seguida, reajustar ou eliminar os seus encargos. Assim será possível organizar melhor as suas despesas e consequentemente a sua saúde financeira.

Para promover uma melhor gestão das suas finanças não se pode esquecer de verificar a sua taxa de esforço. Esta representa o peso que as prestações dos créditos têm no seu rendimento, devendo ser inferior a 35%.

Contudo, se depois de reorganizadas as suas finanças pessoais, verificar que o seu rendimento não chega até ao final do mês e não consegue pagar todas as suas contas deve agir. Poderá:

• Contactar as instituições de crédito informando-as acerca das dificuldades. As instituições de crédito devem promover a análise da sua situação financeira e avaliar uma possível restruturação do contrato. Deverá ainda verificar a existência de seguros de proteção ao crédito que possam ser acionados.
• Analisar a possibilidade de recorrer a apoios, nacional ou local, para o arrendamento. Poderá ainda contactar o senhorio para que em conjunto possa ser encontrada uma solução.
• Renegociar os contratos de consumos dos serviços públicos essenciais, nomeadamente, eletricidade, gás e telecomunicações, para reduzir o encargo mensal com estes serviços. Se já tem faturas pendentes de pagamento, contate as entidades prestadoras do serviço para que seja elaborado um plano de pagamento da dívida. Tenha especial atenção à real adequação desse plano de pagamento à sua situação financeira, pois a este valor soma-se o custo mensal do serviço.

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