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A investigação histórica ao serviço do conhecimento e da economia

A investigação histórica ao serviço do conhecimento e da economia

Texto da Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur

Com o isolamento social a que estamos confinados, sendo uma responsabilidade de cada um de nós para nos salvaguardar, porque assim estamos a proteger o nosso semelhante, um factor importante que devemos ter em conta ao longo destes dias, respeita à nossa alimentação que deverá ter em linha de conta a diversidade de produtos e um conjunto de alimentos que, pelas suas propriedades, merecem estar em destaque na nossa “roda” da alimentação. Inevitavelmente, vamos (quase) todos ficar um pouco mais pesados, atendendo que o espaço habitacional que desfrutamos, na sua maioria, não se compadece com grandes áreas onde possamos fazer exercício, onde as rotinas do quarto, casa de banho, cozinha e sala (ou noutra sequência de dinâmicas espaciais) têm sempre o alvo preferencial destes dias, isto é a televisão. Depois das refeições, ou mesmo com elas a decorrer, estamos sentados e dificilmente tomaremos outro lugar, senão a cadeira ou o sofá.

Assim, o papel das refeições torna-se fundamental, onde os ingredientes das mesmas devem ser bem pensados, para no futuro, não termos de ir a consultas da especialidade, tipificadas, por exemplo, com as de nutrição. Assim, para além do isolamento social de todos nós, no que respeita, sobretudo ao idoso, o seu isolamento social, sendo fundamental, não deverá descurar a sua imunidade, tendo presente a qualidade e a quantidade dos alimentos que ingere. Devendo ser uma preocupação acrescida de todos nós, um dos grupos de risco, (um dos os pontos-chave desta pandemia) são os diabéticos, em geral, e no grupo de risco anteriormente citado, em Portugal estão, particularmente as pessoas na faixa etária entre os 60-70 anos (cf. https://www.sns.gov.pt/noticias/2017/03/15/diabetes-factos-e-numeros2015/).

Numa investigação histórica em documentação dos séculos XVIII e XIX realizada ao longo dos anos de 2018 e 2019, tendo como objectivo a recolha das mais antigas receitas associadas à Batata-doce, por inerência desta investigação, onde foram observadas mais de 2000 receitas, tendo sido localizadas apenas 18 onde o ingrediente principal é a Batata-doce, ficámos também a saber das propriedades associadas nutricionais (cf., por exemplo, https://rotasaude.lusiadas.pt/prevencao-e-estilo-de-vida/nutricao-dieta/batata-doce-fonte-desaude/) a este tubérculo, o qual, no contexto actual e tendo como destinatário privilegiado um A INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA ao serviço do CONHECIMENTO e da ECONOMIA Para receber gratuitamente um exemplar deste livro, em pdf, basta enviar um e-mail para: jajm2010@gmail.com ou adpha@sapo.pt 2 segmento da população muito especifico, poderá contribuir para minimizar riscos associados a uma alimentação, que nestes dias, tende a ser anormal, tanto em quantidades, como em ingestão de açucares desmesurados. Para que possamos ter uma alimentação equilibrada, pobre em açúcares, sem que os doces e bolos que agora possamos confeccionar, contribuam para o aumento de peso e favoreçam um aumento dos riscos, em virtude do pouco exercício físico e do sedentarismo a que estamos acometidos em virtude da pandemia, colocamos à disposição de todos um conjunto de receitas, para os que desejem confeccionar doces, bolos, frituras, etc.

Não esqueçamos que os nossos antepassados tinham pouca diversidade de alimentos, em comparação com os que temos actualmente e também gostavam de doces, onde os produtos da terra, como a Batata-doce, tinham um papel importante na sua gastronomia e alimentação, em geral. Neste estudo de investigação, agora disponibilizado ao público, em versão pdf, onde a Batata-doce é o ingrediente principal na confecção de Compotas, Doces, Frituras, Pudins, Sopas e até de Torresmos, devemos ter presente que este tubérculo regula a glicemia e o peso, sendo uma alternativa ao arroz, à batata comum, à massa, etc. No mercado editorial português existem centenas de receitas associadas à Batata-doce. Umas mais antigas (a maior parte publicadas no principio do século XX) e outras muito mais recentes, com inovações e fruto da criatividade dos seus autores. As que estão impressas neste livro, doravante oferecido a todos os que entendam solicitar, gratuitamente, um exemplar em versão pdf) constituem as mais antigas, as originais, e que a partir destas, outras muitas foram dadas a conhecer, tendo como matriz as primeiras conhecidas e datadas dos séculos XVIII e, sobretudo, do século XX, sendo a Batata-doce o principal e fundamental ingrediente.

Num momento a que todos são chamados a contribuir para que esta fase da nossa História seja ultrapassada tão rapidamente quanto é o nosso sentido de voltarmos ao convívio de há poucos dias e que possamos abraçar todos os que nos são queridos e que pelo isolamento social tal não nos é permitido, os que, pelas suas competências técnico-científicas, têm um valor acrescentado na divulgação do conhecimento e que desse conhecimento possa advir, uma contribuição para a manutenção da economia local, regional e nacional, especificamente interligada com os produtores de Batata-doce, numa parceria entre a Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur (A.D.P.H.A.) e o autor do livro com o título:-“As Mais Antigas Receitas de Batata-doce dos séculos XVIII e XIX…”, será oferecido, gratuitamente, a todos os interessados um exemplar do citado livro, em versão pdf, bastando enviar um pedido para um dos seguintes e-mails: jajm2010@gmail.com ou adpha@sapo.pt. Neste livro podemos encontrar o modo de confecção deste tubérculo, relativamente fácil de encontrar no mercado, tanto nas grandes superfícies, como no comércio local e que os nossos avós e bisavós se deliciavam em sobremesas ou como uma das suas principais refeições.

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