A Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) informa que estão concluídas as nomeações para a Comissão Técnica do Registo Internacional de Navios da Madeira (CT-Mar), órgão com responsabilidade em assegurar a tramitação processual e a qualidade dos navios que entram neste registo internacional, bem como as nomeações para o Grupo Técnico de apoio.
Por despacho do Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, foi nomeado João Esteves para novo presidente da CT-Mar. É engenheiro mecânico e passa dos Estaleiros Navais da Lisnave para a liderança desta Comissão.
Para representante da DGRM na CT-Mar, foi, por despacho do Director-Geral da DGRM, José Carlos Simão, nomeado o Oficial da Marinha Mercante, Rui Serafim. É proveniente dos quadros desta Direcção-Geral e acumulará a coordenação do Grupo Técnico de apoio, cujos outros elementos deste grupo foram também já nomeados, a saber, o engenheiro naval, Tomás Vacas e o engenheiro de máquinas marítimas, Pedro Andrade.
O representante do Governo Regional, na CT-Mar, mantém-se o mesmo, ou seja, o Comandante Paulo Camacho. Nos termos da lei, o apoio logístico à CT-Mar é da responsabilidade do Governo Regional da Madeira, cuja acção foi essencial para esta evolução.
Ficam, assim, preenchidos os quadros destes dois importantes órgãos, que, em articulação com a DGRM e as Sociedades Classificadoras, vão continuar a trabalhar e cooperar no sentido de a Bandeira Portuguesa manter o seu percurso de desenvolvimento e de qualidade.
Por outro lado, estas equipas de competências multidisciplinares no âmbito do Shipping, irão contribuir para responder ao novo conjunto de requisitos ambientais que se aplicarão, a partir de 2023, aos navios existentes, designadamente o EEXI e o CII, bem como aos respectivos objectivos anuais de cortes de emissões de gases com efeito de estufa em cada navio.
Legenda da Imagem:
1. João Esteves;
2. Rui Serafim.
Sobre a DGRM
A DGRM tem como missão o desenvolvimento da segurança e dos serviços marítimos, incluindo o sector marítimo-portuário, a execução das políticas de pesca, da aquicultura, da indústria transformadora e actividades conexas, a preservação e conhecimento dos recursos marinhos, bem como garantir a regulamentação e o controlo das actividades desenvolvidas nestes âmbitos.