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Invasores regressam ao “Museu Fantasma da CP” à espera do próximo comboio

Invasores regressam ao “Museu Fantasma da CP” à espera do próximo comboio

       Os estranhos inquilinos mantêm-se activos nas praças emblemáticas da cidade, sem fim à vista, conforme o CL já havia noticiado na edição de Janeiro de 2019.

       A cidade, os seus habitantes, comerciantes e turistas têm sido constantemente atormentados por comportamentos deste grupo de “invasores” que teima em montar acampamento em Lagos. Um município que recebe todos de igual forma, com respeito e consideração, está a ser afectado por gente com comportamentos desadequados, agressivos e que põem em causa a saúde pública, desrespeitando todos os lacobrigenses e visitantes.
       A antiga estação ferroviária, à entrada de Lagos, edifício histórico da nossa cidade (esteve para ser museu da CP) serve de hostel a céu aberto, bem como todas as praças emblemáticas do centro histórico têm sentido o impacto de comportamentos disruptivos deste grupo. O CL recolheu depoimentos dos nossos cidadãos que teceram estes comentários: “É muito triste o que se está a passar nesta cidade, estes vagabundos anarquistas, que não nos respeitam. Dizem que nós temos de aceitar o seu modo de vida. De repente, a antiga estação de Lagos, no seu apeadeiro, embora bonita, mas abandonada, há dois meses tem sido diariamente ocupada por um grupo de "sete da vida airada" com os seus cães, um atentado à saúde pública. Esta situação reflecte-se na estação e em toda a cidade, o que afecta o turismo. Já houve vários casos de agressão e ninguém tem-se preocupado com esta situação.

       Ora, se a autoridade não se preocupa, gera-se uma raiva que não é normal. Está na altura de se fazer algo e não é só o Miguel Sousa Tavares. ”Recorde-se, a propósito, que foi o Miguel Sousa Tavares que deu o alerta e terminou com o anterior acampamento. Sendo que este “coito” está junto à galardoada Marina de Lagos e à Escola das Naus onde passam centena de crianças. Lagos é, e sempre será, um concelho inclusivo, em que vigora respeito pela liberdade e igualdade. Por isso mesmo, não de deve confundir um grupo com um todo, apenas se pede uma resposta urgente nesta matéria para o bem da Cidade dos Descobrimentos.

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