A Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) participa, esta semana, na 106.º sessão do Comité de Segurança Marítima da International Maritime Organization (IMO), que decorre de 2 a 11 de Novembro 2022, na cidade de Londres. Em representação de Portugal, em conjunto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, participa pela DGRM, a Chefe de Divisão das Novas Construções, Eng.ª Conceição Gallis.
Nesta reunião, o tópico mais importante em cima da mesa é a análise e a salvaguarda da segurança no “corredor dos cereais”, como resultado do acordo obtido no passado mês de Julho, para que possam ser exportados de forma segura, a partir do porto Ucraniano de Odessa, os cereais necessários a diversos países, em particular aos países mais pobres que dependem das acções humanitárias das Nações Unidas.
A estes assuntos junta-se a continuação dos trabalhos sobre o Maritime Autonomous Surface Ships (MASS), no desenvolvimento de um instrumento baseado em objetivos para o MASS, bem como todos os restantes temas que foram sendo adiados nas sucessivas reuniões remotas face à pandemia, entre os quais a Segurança de Navios de Passageiros em viagens domésticas, onde um grupo de países do extremo oriente tenta que a própria IMO passe a ter regras bem definidas nesta matéria após uma série de graves acidentes.
Da reunião sairá um conjunto de decisões com o objectivo de responder aos desafios atuais, e de continuar a contribuir globalmente para navios mais seguros, cooperando igualmente para um ambiente mais sustentável e um mundo mais resiliente.
Na mesma deslocação, a Eng.ª Conceição Gallis teve oportunidade de participar, no passado dia 1 de Novembro, no evento Seminar on Maritime Pilots and Pilotage do IMPA - International Maritime Pilots' Association, a convite da APIBARRA-Associação dos Pilotos de Barras e Portos.
Sobre a DGRM
A DGRM – Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, tem como missão o desenvolvimento da segurança e dos serviços marítimos, incluindo o sector marítimo-portuário, a execução das políticas de pesca, da aquicultura, da indústria transformadora e actividades conexas, a preservação e conhecimento dos recursos marinhos, bem como garantir a regulamentação e o controlo das actividades desenvolvidas nestes âmbitos.