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Associação dos Profissionais da Guarda negocia moldes e valores do suplemento de risco a atribuir aos profissionais da GNR e PSP

Associação dos Profissionais da Guarda negocia moldes e valores do suplemento de risco a atribuir aos profissionais da GNR e PSP

A Associação dos Profissionais da Guarda – APG/GNR reuniu hoje, pela última vez, com o SEAAI – Segurança e Saúde no Trabalho, para negociar os moldes e valores do suplemento de risco a atribuir aos profissionais da Guarda Nacional Republicana (GNR) e Polícia de Segurança Pública (PSP).

A APG/GNR questiona-se acerca da utilidade desta reunião e, no limite das anteriores, já que a Tutela mantém o valor de 100 euros para o suplemento de risco e a supressão da componente fixa do Suplemento por Serviço nas Forças de Segurança – que é de 31,04 euros, portanto os 68,96 euros inicialmente propostos –, sem ceder «um milímetro».

A APG/GNR mantém a sua proposta conjunta com a ASPP/PSP e que prevê um suplemento de risco de 4000 euros, com implementação faseada em 3 anos, iniciando-se nos 200 euros, base de trabalho que a Tutela «se limitou a ignorar durante todo o processo», afirma o núcleo. «A APG/GNR entende que o Governo recorreu a uma forma criativa de se esquivar à implementação do suplemento de risco, aprovado por uma maioria negativa no parlamento, avançando com valores irrisórios, insignificantes e indignos de quem arrisca a vida diariamente», desfere.

Independentemente de o representante da Tutela ter avançado com a possibilidade de negociação dos restantes suplementos já em Setembro, para a APG/GNR «não adianta escamotear o que sucedeu e que foi a fixação de um suplemento de risco sem significado e que não o é verdadeiramente», sendo que «não permitirá que este seja um último episódio e recorrerá aos Grupos Parlamentares para que, já em sede de discussão do Orçamento de Eestado 2022, possam avançar um valor fixo, a vigorar já a partir do próximo ano, para que o Governo não fuja às suas responsabilidades», adverte.

Também não está esquecida «a necessidade urgente de revisão do sistema remuneratório da GNR, até porque sempre foi esse o ponto de partida reivindicativo da APG/GNR». Já em Setembro, a APG/GNR, em conjunto com a ASPP/PSP, avançará com uma Acção de Protesto Nacional, junto à residência oficial do Primeiro-Ministro sob o mote «manter a união na luta»

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