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Aguarte em estreia: 3 Espectáculos finais para os quais todos estão convidados

Aguarte em estreia: 3 Espectáculos finais para os quais todos estão convidados

A Água está na origem da vida. Das Águas uterinas às águas das cascatas cristalinas, dos rios pulsantes aos lagos espelhados, dos pântanos misteriosos até à imensidão do mar, as águas podem ser calmas e translúcidas, espelhando o céu ou ser agitadas e revoltas, fruto de tempestades e tormentas.

O Aguarte nasceu em Maio, fruto de uma colaboração entre a Águas do Algarve e a Cruz Vermelha Portuguesa, culminado o Projecto no dia 20 de Outubro, no último dos 3 espectáculos já programados, Faro, Castro Marim e Lagoa.

Este projecto social de educação e consciencialização ambiental encontra-se a decorrer em diversos pontos do Algarve, que devido ao seu carácter inovador prevê a utilização de diversas formas de expressão artística, como meio de transmitir uma mensagem de preservação da água e de consciencialização acerca do seu valor intrínseco à vida humana.

Desenvolveu diferentes abordagens de sensibilização ambiental a diferentes grupos de atores sociais das quais se destacam:

  • Sessões de sensibilização ambiental pelas artes expressivas destinadas a adolescentes e jovens;
  • Sessões de Voz Terapia e de Biodanza destinas a adultos;
  • Criação de um grupo de teatro destinado a um grupo sénior.

Nas diversas sessões de sensibilização ambiental pelas artes expressivas, que aconteceram em três diferentes escolas Secundárias dos concelhos de Faro e Loulé, abordou-se o respeito e uso eficiente da água através da capacidade expressiva, utilizando materiais alusivos ao tema, evocando ambientes aquáticos e explorando diversas formas de expressão.

Estas sessões foram facilitadas por Andreia Bruno, Técnica de Serviço Social a exercer funções na Cruz Vermelha Portuguesa de Faro e Loulé como coordenadora da área Social.

Nas sessões de voz-terapia, este trabalho de sensibilização e de consciencialização aconteceu através da exploração simbólica e arquetípica da água e sua origem, através da partilha de cantos associados a rituais e práticas ligadas á agua ao longo dos tempos e através de sonorizações oriundas de uma conexão sensorial com a Água, pela vibração do som e pela conexão à voz ritual, no desenvolvimento de um olhar valorizador que nos reconecta com a natureza e a com a importância dos seus recursos.

Estas sessões, embora destinadas à comunidade em geral, aconteceram também para populações específicas como os colaboradores do Centro Hospitalar Universitário do Algarve e a população cigana do bairro da Lejana de Cima.

Estas sessões foram desenvolvidas pela Cátia Alhandra, Cantora, Psicóloga e Voz Terapeuta.

Nas sessões de Biodanza, um sistema de desenvolvimento humano que através de vivências de integração que são induzidas pela música e pela dança e vividas em grupo, foram abordadas diferentes formas de experienciar a reconexão ao elemento água através da dança, reconhecendo e integrando as expressões do movimento associadas às características da água, como a fluidez, a capacidade de fusão e a cinestesia.

Estas sessões abertas à comunidade foram facilitadas pela Rita Neves, a exercer funções como Directora dos Recursos Humanos do Centro Hospitalar Universitário do Algarve e facilitadora de Biodanza no Algarve desde 2016.

Foi ainda criado um grupo de Teatro na Academia Sénior da Cruz Vermelha Portuguesa, delegação de Faro e Loulé, desenvolvido a partir de experiências de vida, centrado no tema da escassez dos recursos hídricos e desenvolvido através de jogos dramáticos e de exercícios de concentração, flexibilidade e expressão, num processo de consciencialização para um uso consciente dos recursos hídricos, através do exercício do poder de escolha, da capacidade de expressão e da partilha vivencial.

Pedro Monteiro, encenador e produtor deste grupo é actor e encenador no te-Atrito, grupo de teatro profissional e foi professor e colaborador de diversos projectos de teatro.

Ainda é possível participar neste projecto, sendo que no próximo dia 3 de Outubro realizar-se-á uma sessão de Voz com a Cátia Alhandra e no dia 17 de Outubro uma sessão de Biodanza com Rita Neves. Ambas as sessões irão decorrer na Associação Recreativa e Cultural dos Músicos em Faro pelas 18h30.

Também no Faro Activo, nos dias 24 e 25 de Setembro, entre as 10h00 e as 20h00, no stand da Cruz Vermelha Portuguesa, será possível conhecer um pouco mais sobre este projecto, com exposição de trabalhos e espaço/atelier com exploração temática da Água.

O projecto vai culminar com uma apresentação de três espetáculos finais, inspirados e sustentados por todo este processo criativo, com a exibição dos trabalhos criativos preparados ao longo do projecto nas diversas escolas, apresentação da peça de teatro e da performance de movimento e voz criada em conjunto por Cátia Alhandra facilitadora no projecto e Tiago Rêgo, músico percussionista:

  • 4 de Outubro no Teatro Lethes em Faro – 21:00h
  • 8 de Outubro no Anfiteatro da Biblioteca Municipal de Castro Marim às 15:00h
  • 20 de Outubro no Auditório Carlos do Carmo em Lagoa às 15:00h

Breve sinopse: Com uma duração aproximada de 50 minutos, a Performance Vocal está inserida no projecto Aguarte realizado em pareceria com a Águas do Algarve e a Cruz Vermelha de Faro. Uma viagem sonora através de cantos ancestrais ligados à água, antigas orações musicadas, voz intuitiva e simbólica ligado ao improviso e criação espontânea pelos diferentes instrumentos utilizados e voz. O espaço remete-nos para as águas simbólicas em cada um de nós e a reflexão desta intercomunicação entre seres humanos e natureza. Um espectáculo que permite comunicar pelo sentir e despertar a ligação, respeito e consciência com o elemento água, “sangue da terra” fonte primeira de vida.

Contamos consigo! Contamos com todos, para este projecto tão claro como a água!

A entrada é livre mas com inscrição obrigatória em comunicação.ada@adp.pt ou através do numero de telefone 289 89 90 70

Vem AGUARTE – TORNA-TE ÁGUA!

Agradecimentos especiais à ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, e aos Municípios de Castro Marim e de Lagoa pela cedência dos espaços para a realização dos espectáculos finais do Projecto.

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