Foi deliberado na reunião de Câmara de ontem de manhã, 2 de Novembro, aprovar um apoio por parte do Município, com vista à contractação de uma terceira equipa de intervenção permanente (EIP) dos Bombeiros Voluntários de Albufeira. Os encargos financeiros da equipa, que estará em permanência no quartel de bombeiros para prestar socorro às populações nas mais diversas valências, ronda os 74 mil euros, dos quais o Município irá suportar 37 mil euros.
Foi deliberado aprovar na reunião de Câmara de ontem, 2 de Novembro, um Protocolo de condições e contractação para funcionamento de uma terceira Equipa de Intervenção Permanente (EIP) dos Bombeiros Voluntários de Albufeira.
Refira-se que o Governo preconiza o reforço da profissionalização dos Bombeiros, promovendo o desenvolvimento gradual das EIP’s. Desta forma, a Associação Nacional de Protecção Civil e a Câmara Municipal de Albufeira estabeleceram um Protocolo em que comparticipam equitativamente os custos decorrentes da remuneração dos elementos desta equipa, assim como, os demais encargos relativos ao Regime de Segurança Social, Seguros e Acidentes de Trabalho e Taxa de Higiene e Segurança no Trabalho, num valor estimado de 74.012, 54 euros. Deste valor, será imputado ao Município de Albufeira cerca de 37 mil euros.
Neste sentido, dotar Albufeira com uma nova equipa que estará em permanência no quartel de bombeiros “é uma necessidade operacional já identificada, pelo que era urgente constituirmos esta terceira equipa”, refere o presidente da Câmara Municipal, José Carlos Rolo.
Albufeira é um concelho com mais de 44 mil habitantes, duplicando em épocas festivas, factor potenciador para o aumento de diversos riscos e vulnerabilidades. Deste modo, a criação de uma EIP vem reforçar e melhorar a capacidade de socorro em múltiplas valências, como combate a incêndios, socorro às populações em caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes ou catástrofes, naufrágios e socorro complementar. Esta terceira equipa deverá igualmente actuar em situações de desencarceramento ou apoio a sinistrados no âmbito da urgência pré-hospitalar, minimização de riscos em situações de previsão ou ocorrência de acidente grave, bem como, na colaboração em outras actividades da protecção civil.