O reforço da comparticipação pública no regime de lay off simplificado e condições para o apoio à tesouraria que não criem um endividamento estrangulador e insuportável para o futuro das empresas são algumas das novas propostas ontem entregues pela AHRESP ao Governo.
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considera que as medidas anunciadas e ainda não operacionalizadas pelo Governo são insuficientes, não obstante demonstrarem um esforço no sentido de acompanharem as propostas da AHRESP, e as empresas continuam com as suas tesourarias cada vez mais depauperadas.
Urge que as propostas apresentadas pela AHRESP, amplamente reconhecidas como vitais para a sobrevivência das empresas nesta crise sem fim à vista, sejam definitivamente adotadas pelo Governo, com aplicação imediata, permitindo assim que a economia nacional não pare, mantendo vivos os setores da restauração e do alojamento, fundamentais na estabilização da nossa economia, na criação de riqueza e de valor, e acima de tudo, vitais para a manutenção de muitos milhares de postos de trabalho.
O apoio direto à tesouraria de todas as empresas através do pagamento de salários, das carências no pagamento de impostos, contribuições, rendas, do urgente acesso e aplicação do lay off, do cumprimento das responsabilidades do Estado para com os agentes económicos, são algumas das propostas da AHRESP.
Face ao agudizar da crise, a AHRESP entregou ontem ao Governo um conjunto de novas medidas para apoiar a restauração e bebidas e o alojamento turístico, nomeadamente o reforço da comparticipação pública no regime do lay off simplificado e novas condições para a tesouraria das empresas, que não provoquem um endividamento estrangulador e insustentável no cenário pós-crise.