Em reunião dos Órgãos Sociais realizada este fim de semana, além da aprovação por unanimidade do Relatório de Actividades e Contas de 2021,(saldo positivo), o empresariado algarvio na globalidade concluiu que o saldo da situação é caracterizado por valores muito negativos na coluna do deve, enquanto á coluna do haver apenas vaia esperança de um bom 2022, mas tremido, ao mesmo tempo que são enormes as carências nas infraestruturas de saúde, transportes, comunicações, tecnologias, serviços públicos, incertezas de disponibilidade de água, portagens, etc.
Foi a primeira reunião dos Órgãos Sociais depois das eleições em que a lista vencedora liderada por José Vitorino, foi reeleita para um terceiro mandato, com 1661 votos a favor, não se registando votos contra nem abstenções. (Foto de José Vitorino votando abaixo).
No seu programa de candidatura foi muito enfatizada a urgente resolução dos principais estrangulamentos da região, mas, acima de tudo, a necessidade de uma profunda cooperação e abertura recíproca entre as estruturas públicas e a sociedade civil, através das suas Associações. Aliás, consonante com o espírito do 25 de Abril, cuja Comemoração já começou e a qual a Algfuturo se associa.
No decorrer das referidas reuniões José Vitorino, afirmou que o País só se reerguerá com essa cooperação interactiva, contexto em que já expressou ao Presidente do novo Parlamento, ao Primeiro Ministro agora empossado e aos órgãos regionais, disponibilidade e vontade da Algfuturo para um forte dar de mãos institucional.
Na análise feita, mais se concluiu que sendo certos os pesados prejuízos e descapitalização em 2020 e 2021, são muito incertas as perspectivas para 2022, com uma mistura explosiva da ressaca da pandemia e guerra na Ucrânia, podendo dizer-se que os empresários andam com o coração nas mãos. É que, embora haja espectativas para o turismo, em 2021 também as havia e o ano acabou por ser fraco.
A União Empresarial lembra que a nível nacional o Algarve foi a região em que o PIB menos cresceu em 2020, em consequência da forte dependência do turismo e crise que o afectou.
Há que salientar também, que o somatório, das dormidas de 2020 mais a de 2021, foi inferior a 2019, agravado pela redução drástica das dormidas dos estrangeiros.