Decorreu ontem a reunião Infarmed entre os especialistas da Covid-19. Vários intervenientes confirmaram o sucesso da situação portuguesa, que poderá, numa decisão que cabe ao Governo, conduzir à antecipação do levantamento de restrições, tal como tem sido defendido pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).
A terceira fase do desconfinamento estava prevista para Outubro. A concretizar-se antes da data prevista, é expectável para a AHRESP que os estabelecimentos possam regressar à normalidade, eliminando-se as restrições existentes ao seu funcionamento e permitindo-se a reabertura das actividades que ainda estão encerradas por imposição legal, como é caso do sector da animação nocturna.
Segundo a associação, a antecipação desta nova fase de desconfinamento não pode, no entanto, «descurar a importância de continuar a apoiar as empresas, depois de mais de um ano e meio de quebras drásticas na facturação, sendo as nossas actividades as que mais sofreram os impactos negativos da pandemia».
A crise ainda não acabou para as empresas de alojamento turístico, restauração e similares. Por isso mesmo, é «fundamental» que se mantenham apoios e se incentive o consumo nestes estabelecimentos.
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Linha de apoio financeiro para reabertura da animação nocturna
A AHRESP defende a disponibilização de uma linha de apoio financeiro específica para o sector da animação nocturna, para que bares e discotecas possam reabrir «com a qualidade do serviço que sempre [tiveram]».
Uma vez que estas actividades ainda se encontram encerradas por decreto legal, a requalificação dos seus espaços e equipamentos será «uma necessidade absoluta», o que implica investimentos significativos para a tão esperada reabertura. «É (...) maior importância a disponibilização deste apoio financeiro, pois estas empresas estão com facturação zero há mais de ano e meio», reivindica o núcleo.