O futuro está, segundo a ALGFUTURO, «na diversificação produtiva» e no «Turismo de excelência», por forma a regredir a massificação.
A reunião decorreu via videoconferência e teve ontem lugar entre a Secretária de Estado do Turismo – Rita Marques e a ALGFUTURO, onde foi debatido o novo Plano Económico para o Algarve.
Esta união empresarial garante «empenhar-se na maior divulgação dos apoios comunitários», conforme repto lançado pela Dra. Rita Marques, manifestando «considerar fundamentada a sua futura participação nos órgãos do sector». Além disso, salientou ainda o esforço dos membros do Governo do Ministério da Economia face à crise instalada.
O encontro veio na sequência da audiência pedida ao Ministro da Economia, tendo o Presidente da ALGFUTURO registado «a prontidão da sua marcação», agradecendo em nome dos dirigentes e sócios da associação. Houve elogios feitos ao documento, numa altura «decisiva, de resistência e desafios para o Algarve», os quais já seguiram para apreciação do Governo na passada semana. Por agora, os empresários estão determinados em «cooperar para manter a actividade e garantir as grandes medidas estruturais do plano: Água; Segurança; Hospital Central; Programa para zonas de baixa densidade; Fim das portagens na Via do Infante e ferrovia Algarve/Andaluzia.
O Algarve é, segundo a ALGFUTURO, a «região do país em que os empresários têm os prejuízos mais elevados», problema levado a esta reunião. Segundo o núcleo, a região algarvia representa a zona de «maior descapitalização das empresas, desemprego e fome em muitos lares». Portanto, afirmaram, «o Algarve deve receber apoios em função da sua especificidade e dos muitos atrasos em infraestruturas fundamentais» dados os «fortes desiquilíbrios».
De destacar a posição da ALGFUTURO por uma «maior pujança e representatividade na Economia regional», nomeadamente, nos sectores de Agricultura, Mar e Pescas, Digitalização e Novas Tecnologias e Programa para as zonas de baixa densidade.
Em síntese, defendeu o núcleo que «é preciso fazer regredir o turismo de massas, com mais competitividade e rentabilidade, melhores salários, menor sazonalidade e defesa do ambiente. É preciso requalificar, controlar o caravanismo e, quanto a novo alojamento, só de grande qualidade e em zonas de baixa densidade».
A representar a ALGFUTURO estiveram José Vitorino, José Lourenço Santos e Rui Sá Fernandes.