A AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal defende que o apoio para a recapitalização das empresas, previsto no âmbito do Fundo de Capitalização e Resiliência, deve ser acessível por todas as empresas dos sectores da restauração, similares e do alojamento turístico, independentemente das quebras de facturação registadas no âmbito da pandemia de Covid-19.

Conforme declarações do Ministro da Economia, relativamente à recapitalização de empresas afectadas pela pandemia, o fundo prevê um primeiro programa dirigido a apoiar as empresas que pretendam «começar a amortizar a dívida garantida Covid-19», nas palavras do núcleo, que contraíram o ano passado.

As empresas que tenham tido quebras de facturação superiores a 40% podem solicitar ao Estado um apoio, que no caso das empresas mais pequenas (com facturação inferior a cinco milhões de euros em 2019) será uma subvenção, e, para as empresas maiores (com facturação superior a cinco milhões de euros em 2019) será dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sob a forma de capital ou quase capital.

«É muito importante que os apoios sejam concedidos a todas as empresas que deles precisam, garantindo assim a sobrevivência dos negócios e a manutenção dos postos de trabalho das actividades económicas da restauração, similares e do alojamento turístico, que são das mais importantes para a recuperação da economia do nosso país», afirma a AHRESP.

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