Plano assenta em 6 áreas de intervenção, com 10 medidas, e visa apoiar as actividades económicas da restauração, similares e do alojamento turístico.
10 medidas na área do Consumo, Liquidez, Financiamentos, Fiscalidade, Emprego e Qualificação: este é o número de propostas que a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal enviou ao Governo, numa «derradeira tentativa para salvar os sectores mais fustigados pela crise pandémica».
Mais de um ano depois do início da crise pandémica provocada pela Covid-19 e com as perspectivas de recuperação para o Verão em baixa, a AHRESP tem vindo a defender, de forma reiterada, a necessidade urgente para que mais e melhores apoios cheguem urgentemente às empresas.
Os estudos e dados oficiais confirmam e chegam mesmo a ultrapassar o que a AHRESP estimava: as empresas ligadas aos vários sectores do turismo, desde o alojamento turístico à restauração e similares, têm sido especialmente impactados pela crise pandémica. São disso exemplos os mais recentes dados revelados no relatório de “Combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras 2020”, que refere que os sectores do alojamento e da restauração (canal HORECA) registaram uma quebra de 41% em 2020 face a 2019, o que significa que se perderam mais de 6,5 mil milhões de euros.
Perante uma quebra na actividade económica com esta dimensão em 2020, e perspectivando-se que o ano 2021 manterá a mesma tendência, os apoios são fundamentais e urgentes para garantir a sobrevivência das empresas.
A implementação das medidas propostas pela AHRESP são essenciais para que as empresas consigam sobreviver até se iniciar a retoma da actividade económica. Só com medidas robustas, ágeis e céleres é que será possível alcançar o equilíbrio entre economia e saúde, o que nunca foi verdadeiramente conseguido desde o início da crise pandémica.