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Abertura do Algarve Tech Hub Summit'2022: Intervenção do Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento (CCDR) da Região do Algarve, Dr. José Apolinário

Abertura do Algarve Tech Hub Summit'2022: Intervenção do Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento (CCDR) da Região do Algarve, Dr. José Apolinário

  • No Algarve, o Ecossistema de Inovação na área digital está a mudar! Valorizamos o caminho percorrido: em 2009, tínhamos 645 empresas de alta e média tecnologia com 1265 postos de trabalho; em 2019, chegámos a 778 empresas e 1885 trabalhadores: um aumento de 49%.
  • Multiplicaram-se os actores regionais com a participação em redes nacionais e internacionais: laboratórios associados, laboratórios colaborativos, centros de competências, Digital Innovation Hubs, em alinhamento com os domínios da Estratégia Regional de Especialização Inteligente.
  • Estamos a trabalhar para que com o apoio dos Fundos Europeus, até 2027, o emprego no sector digital no Algarve cresça, no mínimo, mais 50 por cento.
  • Destacamos igualmente o salto registado na disponibilização de infraestruturas e espaços para incubação empresarial e promoção da competitividade, de base tecnológica e não tecnológica: em 2017, o mapeamento das infraestruturas de ciência, tecnologia e de incubação, contava com 15 espaços em 7 Municípios. Na estratégia Algarve 2020 contabilizavam-se mais de 40 espaços em 10 concelhos. Até final do ano estima-se atingir mais de 60 espaços, de natureza pública e sobretudo também privada, abrangendo os 16 municípios da região.
  • Quero destacar dois desafios fundamentais: a aposta nas Qualificações, em linha com as necessidades do mercado de trabalho e em alinhamento com os domínios da Estratégia Regional de Especialização Inteligente (EREI), contribuindo assim para a diversificação da base económica regional.
  • Portugal aumentou a percentagem de especialistas em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) de 3,6 % para 4 %, aproximando-se da média europeia. No período de programação 2021-2027, queremos aproveitar parte dos fundos europeus para juntar às verbas do PRR em formação nas STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts and Mathmatics), impulsionando a formação superior nomeadamente em Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP’s) na área das Tecnologias da Informação. Em conjunto com a Universidade e com os Municípios estamos mobilizados e a fazer tudo ao nosso alcance para melhorar as infraestruturas na Universidade, no Campus de Gambelas em Faro e no Barlavento, designadamente com um futuro Campus de Portimão.

Na Região, a taxa de escolaridade do nível de ensino superior entre os 30 e 34 anos de idade é de 33,8 %. Em Portugal, a média nacional é de 40 %. Precisamos de nos mobilizar, de ter a ambição de chegar a 40 % até final de 2027.

  • Em relação às PME, temos procurado contribuir para a capacitação das empresas, aumentando o índice de digitalização e melhorando as condições de competitividade e de empregabilidade. Mas sejamos exigentes connosco próprios e coloquemos o foco no PRR, o qual mobiliza 22 % do total de fundos para o target digital, destacando-se 650 milhões de euros na medida empresas 4.0. Esta é uma excelente oportunidade para as empresas da região.
  • E sim, a nossa prioridade é o investimento em investigação e ciência. Muito embora tenhamos atingido em 2020 o montante máximo de investimento em investigação e ciência da última década – 0,49 % do PIB gerado na Região -, sabemos bem que este montante está muito aquém da nossa ambição para uma região mais competitiva. Precisamos de aumentar fortemente o investimento em I&D e após 36 anos de aplicação de Fundos Europeus mais se reforça a urgência desta abordagem botton-up.

Por isso é tão importante o alinhamento dos investimentos e dos diversos actores regionais com a Estratégia Regional de Especialização Inteligente, gerida na região. Todos sabemos que uma região competitiva e mais coesa precisa de melhorar as condições de contexto, designadamente na mobilidade sustentável e no acesso à habitação, mas sobretudo precisamos de mais conhecimento, de mais inovação, de mais empreendedorismo e de diversificar a base económica da Região.

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