A Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA) finalizou, na segunda-feira, o documento “Recomendações Nacionais - Retorno da Atividade Cirúrgica na Era Covid-19”, com o contributo de várias associações e sociedades científicas. O objectivo é tornar as Unidades de Cirurgia Ambulatória (UCA) em áreas covid-free, garantindo a segurança dos doentes e dos profissionais de saúde.
“As UCA reúnem as melhores condições possíveis para o reinício da atividade cirúrgica programada. Com as Recomendações Nacionais, a APCA pretende manter os elevados índices de qualidade e os ótimos resultados da cirurgia ambulatória, assim como a segurança de todos em tempo de pandemia”, afirma Carlos Magalhães, presidente da APCA, acrescentando que o documento está disponível para todas as entidades oficiais.
E observa: “A Cirurgia Ambulatória criou uma imagem de sucesso e de segurança junto da população e dos profissionais de saúde, que queremos manter com este regresso, sendo, para tal, necessário ultrapassar dificuldades e novos desafios. As profissionais e experientes equipas de Cirurgia Ambulatória estão preparadas para garantir o pressuposto de segurança máxima para todos os utentes, cuidadores e profissionais, ultrapassando os receios, as dúvidas e a desinformação, existentes nesta fase.”
Segundo Carlos Magalhães, a retoma da atividade cirúrgica vai ser assumida seguindo as orientações do Ministério da Saúde, da Direção-Geral da Saúde e dos Conselhos de Administração dos Hospitais, realizando-se em fases bem organizadas, definidas e ajustadas à realidade e recursos de cada UCA e de cada hospital. “É essencial manter os pressupostos da Cirurgia Ambulatória: segurança e qualidade no atendimento anestésico e cirúrgico dos nossos doentes”, refere.
O documento é constituído por regras, estratégias e metodologias a adoptar em todas as etapas do processo da Cirurgia Ambulatória: pré-operatório, admissão de doentes nas unidades de cirurgia ambulatória, peri-operatório, recobro/alta e pós-operatório.