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Três em cada dez mulheres portuguesas adiaram a maternidade por causa da pandemia

Três em cada dez mulheres portuguesas adiaram a maternidade por causa da pandemia

  • Inquérito Merck, realizado a nível europeu, analisa as percepções de saúde dos cidadãos, entre os quais portugueses, após dois anos de pandemia.

  • Stress e ansiedade foram sentimentos que afectaram quase metade dos inquiridos nacionais. Problemas psicológicos parecem ter afectado mais os portugueses do que os restantes europeus.   

  • Portugueses são os europeus que menos consideram o seu estado de saúde físico como “bom” ou “muito bom.”

Quase três em cada dez mulheres (29%) com menos de 44 anos de idade admitem ter adiado os seus planos de maternidade por causa da pandemia. Esta é uma das conclusões de um inquérito europeu realizado pela Merck em 10 países, entre os quais Portugal, que quis perceber quais as perceções de saúde após dois anos de Covid. Ainda de acordo com o mesmo estudo, apenas 22% da população portuguesa considerou realizar mais tratamentos de fertilidade durante a pandemia, sendo a faixa etária acima dos 45 anos o grupo que mais o considerou.

Mas a pandemia teve outros impactos, como o stress e a ansiedade (49%), medo e incerteza (38%), os sentimentos que afectaram mais de um terço das pessoas em Portugal, um stress que passou para 48% nos homens mais jovens e 57% nas mulheres. De resto, os problemas psicológicos (33%) são mesmo uma das principais consequências da pandemia indicadas pelos portugueses, valor que nos coloca ligeiramente acima da média europeia (30%), e que se faz acompanhar pela dificuldade em cumprir as responsabilidades familiares e laborais (27%, o mesmo que a média dos restantes países onde foi realizada a sondagem).

Convidados a avaliar o seu estado de saúde físico, 42% dos portugueses consideram-no “bom” ou “muito bom”, o que nos torna o país europeu com menos cidadãos que assim o caracterizam, seguido da Bélgica e Alemanha (ambos com 49%). Um estado que é ainda percepcionado como pior quando a questão tem a ver com a saúde emocional: aqui, apenas 38% a classificam como “boa” ou “muito boa”, um valor que nos coloca no segundo pior lugar, apenas atrás dos alemães (37%).

Ainda de acordo com o estudo, 76% dos inquiridos defendem ser necessário mais investimento em medicina preventiva e de saúde pública, um valor bem acima da média europeia (56%), seguido por uma maior aposta na saúde mental (57% vs 41% da média europeia) e cuidados de saúde primários (49% vs 43%).

Mas, afinal, também houve aspectos positivos associados à pandemia. Quase metade dos portugueses viram a sua solidariedade (44%) melhorar, um valor acima da média europeia (33%). Quanto à sua resiliência, também aumentou, pelo menos para 40% dos inquiridos (vs 22% da média europeia).

A vida social foi reduzida para seis em cada 10 europeus, um valor muito superior ao nacional. Por cá, apenas dois em cada 10 sofreram esta consequência da pandemia, com 21% a afirmarem ter melhorado a sua dieta após um ano de Covid-19 (vs 20% da média europeia) e 25% a confirmarem uma redução no consumo de álcool e drogas (vs 24%). Para 33%, houve mesmo uma redução das relações sexuais.

Todos comentam que esta pandemia teve como consequências uma grande crise a nível da saúde, social e económico e, por isso mesmo, na Merck quisemos saber, através dos números reais e representativos, o seu verdadeiro impacto junto dos Portugueses e Europeus. Acreditamos que só questionando as pessoas sobre o que elas sentem, pensam e precisam conseguiremos ajudar com respostas. Uma sociedade saudável é a base para a construção de uma sociedade mais forte, segura e que cria valor”, explica Pedro Moura, Diretor-Geral da Merck.

O estudo ‘Merck survey: Europeans' perception of health two years after the start of Covid 19’ foi realizado junto de pessoas com idades compreendidas entre os 18 e 65 anos, em 10 países europeus (Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa e Suíça), através de uma abordagem CAWI (entrevistas realizadas através da Internet). A amostra nacional foi de 600 pessoas e as entrevistas decorreram entre 31 de agosto a 8 de Setembro de 2021.

  • Infografia com o retrato de Portugal em anexo.

  • Acesso aos estudos mediante solicitação à agência de comunicação.

Sobre a Merck

A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia, que opera nas áreas de Healthcare, Life Science e Electronics. Cerca de 52.000 colaboradores trabalham para marcar uma diferença positiva em milhões de vidas de pessoas, todos os dias, criando formas de viver mais felizes e sustentáveis. Desde tecnologias avançadas de edição de genes e descobertas únicas de formas de tratar as doenças mais desafiantes, até ao desenvolvimento da inteligência dos dispositivos – a Merck está em todo o lado. Em 2020, a empresa gerou vendas de 17,5 mil milhões de Euros nos países onde actua.

A exploração científica e empreendedorismo responsável foram fundamentais para os avanços tecnológicos e científicos da Merck. Tem sido assim que a Merck prosperou desde a sua fundação em 1668. A família fundadora continua a ser o accionista maioritário do grupo de empresas cotado em bolsa. A Merck detém os direitos globais sobre o nome e a marca Merck. As únicas excepções são os Estados Unidos e o Canadá, onde a empresa actua como EMD Serono em Healthcare, MilliporeSigma em Life Science e EMD em Electronics.

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