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SEP defende que o Plano de Vacinação deve ser concretizado pelos enfermeiros

SEP defende que o Plano de Vacinação deve ser concretizado pelos enfermeiros

Segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), o actual Plano de Vacinação Covid-19 «é exequível e deve ser concretizado pelos profissionais competentes, os enfermeiros, dentro do SNS [Serviço Nacional de Saúde]».

Prevê-se que a partir de meados de Abril, com a chegada de um número elevado de vacinas, se inicie a vacinação massiva da população.

Neste contexto e segundo o SEP, no anunciado plano deve constar não só o exacto número de centros de vacinação que vão funcionar e onde, como qual o objectivo de vacinação diária em cada um desses centros. Além disso, o núcleo defende que o Ministério da Saúde deve, em articulação com a ARS (Administração Regional de Saúde) e agrupamentos de Centros de Saúde, fazer o levantamento de quantas equipas de enfermeiros são necessários para atingir o objectivo predefinido.

«Definir o período excepcional de funcionamento destes centros de vacinação» é essencial na óptica do SEP, sendo preciso, também, «planear e dar essa perspectiva aos portugueses, da retoma do normal funcionamentos dos centros de saúde».

O Sindicato dos Enfermeiros pede ainda que o Ministério da Saúde e Governo efectivem «de imediato» todos os enfermeiros em situação precária, uma vez que «todos são absolutamente necessários não só por causa da vacinação mas, e principalmente, porque as necessidades em cuidados de saúde dos portugueses aumentaram».

«Como também assumiram os autarcas, não há enfermeiros disponíveis no mercado para contratar, o que significa que a opção seria contratar horas de trabalho de enfermeiros que já exercem noutras instituições. A dispersão de profissionais que poderá ocorrer, caso esta fosse a opção, é preocupante e pode colocar em causa o objectivo que todos pretendemos atingir», acrescenta o núcleo.

Por fim, para o SEP não é opção que o Plano de Vacinação seja alargado às farmácias. Por outro lado, afirma que este deve ser concretizado dentro do SNS e com os seus profissionais: «Esta vacinação, em concreto, seja pela possibilidade de efeitos adversos, mas principalmente pelos registos obrigatórios, deve acontecer com as medidas de segurança impostas pela Direcção-Geral de Saúde».

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