A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve) publicou a segunda edição do "BOLETIM COVID-19 ALGARVE", com as mais recentes informações sobre o impacte socioeconómico da pandemia na região e sobre as medidas de política pública adoptadas com verbas de fundos europeus alocados ao Programa Operacional do Algarve, em apoio das empresas e instituições da Região.
A elaboração da segunda edição do boletim coincide com um período em que Portugal se encontra em estado de emergência. O momento actual difere, contudo, do declarado entre 18 de Março e 2 de Maio, quando foram estabelecidas regras mais restritivas. As medidas, visando a contenção da pandemia, implementadas por Portugal e pela maioria dos países, originaram forte contracção da procura e da oferta, tanto internamente como a nível mundial, com consequências significativas no emprego e na economia.
Para minimizar os efeitos desta situação nas famílias, empresas e sector financeiro, foram implementadas várias medidas de política económica e orçamental, de natureza diversa, quer pela União Europeia, quer autonomamente por cada Estado. Esta edição integra vários indicadores novos, visando monitorizar algumas das respostas do Estado e da sociedade civil à situação que enfrentamos.
Nos últimos meses, seguindo a tendência do país, o Algarve apresentou taxas de variação homóloga negativas mais suaves do que no período inicial da pandemia, na maioria dos indicadores seguidos. Apesar disso, a região continua, em muitos casos, a registar quebras superiores à média nacional, o que traduz um impacto económico e social mais marcado no território algarvio. Setembro e Outubro voltam a apresentar quebras ligeiramente mais intensas do que nos meses anteriores.
Neste contexto, até 31 de Outubro, o Programa Operacional do Algarve mobilizou 19,7 milhões de euros para a adopção de medidas destinadas a minimizar os efeitos gerados pela pandemia, sendo €17 milhões provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e €2,4 milhões do Fundo Social Europeu (FSE).
Até esta data, já foram lançados nove avisos e aprovadas 214 operações nos três avisos já concluídos, traduzindo-se num total de €7,26 milhões de investimento elegível, correspondendo a 4,7 M€ de fundos europeus, somando-se a todos os apoios prestados em matéria de prestações de desemprego, rendimento social de inserção e apoio alimentar.