A ausência de orientações claras por parte do Ministério da Saúde relativamente aos problemas resultantes da contabilização dos pontos (tempo de serviço);
O agravamento das condições de trabalho dos enfermeiros, nomeadamente, o aumento do recurso a trabalho extraordinário para suprir a carência que sobrecarga e aumenta a penosidade da profissão;
A degradação física dos enfermeiros resultante de anos a trabalhar em “regime de carência” e que, ainda assim, não é compensada por exemplo, por critérios que permitam a aposentação mais cedo;
A manutenção de enfermeiros em vínculos precários quando todos são necessários;
A perda da paridade da Carreira de Enfermagem com a Carreira Técnica Superior da Administração Pública;
A reorganização dos serviços de saúde, nomeadamente a criação de mais USF, retirando enfermeiros de outras unidades funcionais e pondo em causa projetos que estavam a ser desenvolvidos junto das populações mais vulneráveis;
O protelamento inqualificável da adesão das ex-PPP de Loures e Vila Franca aos Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho negociados entre o SEP e o Ministério da Saúde que discrimina profundamente os enfermeiros que ali trabalham, nomeadamente em relação ao horário de trabalho semanal;
A ausência de harmonização dos dias de férias aos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho comparativamente aos CTFP.
Reiterámos o pedido de reunião ao Ministro da Saúde.
Evitar a continuidade de ações de luta é da sua responsabilidade!