A Federação Portuguesa dos Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) apela à recolha de sangue e medula óssea. O apelo tem como objectivo o aumento das reservas de sangue que, por norma, atingem o seu período mais crítico nos meses de verão.
É importante não deixar de dar sangue no verão.
Em Lisboa para além dos cinco centros de doação permanente - Hospital de Santa Maria, Hospital de São José, IPO de Lisboa, Hospital Dona Estefânia, Serviços Centrais do IPST Centro de Sangue e Transplantação de Lisboa - é, também, possível doar sangue nas unidades móveis.
“Estamos cientes de que, mesmo nos meses mais quentes e de descontração, é possível ajudar os outros. Através de um gesto simples, como a dádiva de sangue, podemos salvar a vida de muitas pessoas!”, comenta Alberto Mota, presidente da FEPODABES.
O verão é uma altura bastante sensível para a dádiva de sangue. Há muitas pessoas que estão de férias, o que diminui a afluência dos dadores e de novos dadores aos centros de doação permanente. Desta forma, a FEPODABES reforça que todos os dias existem pessoas a precisar da ajuda dos dadores e, por isso, todos os dias são bons dias para dar sangue.
“É importante que todas as pessoas entre os 18 e os 65 anos e com mais de 50kg se juntem à dádiva de sangue. Uma colheita dura apenas 10 minutos e pode ajudar a salvar a vida de 3 pessoas, pois o sangue é separado em três componentes com diferentes funções terapêuticas”, explica o presidente.
O facto de a cada dois segundos existir uma pessoa a precisar de sangue e de a população dadora estar muito envelhecida são as principais preocupações da FEPODABES. Chegar aos jovens é, também, uma prioridade, pois apenas 14,35% dos jovens portugueses estão inscritos para dar sangue e a principal faixa etária de dadores se situa entre os 25 e os 44 anos.
“Neste período relembramos que dar sangue é um gesto simples. Salvar uma vida não tem preço e são gestos como estes que fazem a diferença na sociedade.” Reforça o presidente.