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Enfermeiros Algarvios decidem realizar protestos mensais visto continuarem «sem progressão» na carreira

Enfermeiros Algarvios decidem realizar protestos mensais visto continuarem «sem progressão» na carreira

O SEP Algarve – Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, expôs à Comissão Parlamentar da Saúde a situação de 500 enfermeiros da região algarvia que aguardam a progressão na carreira, que tem efeitos a Janeiro de 2018 e 2019. 

O Sindicato afirma que: «É inadmissível um país a diferentes velocidades. Açores e Madeira já contabilizam todo o tempo de serviço aos enfermeiros para efeitos de progressão, independentemente do vínculo contratual e várias instituições do continente já concluíram a progressão. O CHUA e ARS Algarve continuam sem concretizar os compromissos escritos em 2019». Defendem que «o Governo trata de forma desigual os trabalhadores na transição para carreiras especiais, visto que aos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar e Inspetores foi considerado o tempo de serviço anterior à transição, mas aos enfermeiros não».

Relativamente à actualização do salário mínimo nacional, o Governo considera que os trabalhadores que transitam para a 1.ª posição remuneratória actualizada sofreram um ajustamento remuneratório e não um acréscimo, razão pela qual não interrompe a contagem de tempo de serviço, o que não afirmam não aconetcer com os enfermeiros.

«É intolerável esta discriminação que teima em não resolver. Serão estes profissionais essenciais só nos deveres, mas não nos direitos?», questiona o SEP.

Após a audição na Comissão de Saúde, o Sindicato reuniu por videoconferência com enfermeiros do Algarve, que decidiram anunciar em Conferência de Imprensa o que foi dito pelos deputados, a avaliação que fazem e o anúncio de formas de protesto. A Conferência terá lugar dia dia 8 Março às 10:00 horas na delegação do SEP Faro.

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