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Covid-19: 47% das empresas aumentaram investimento em Marketing Digital

Covid-19: 47% das empresas aumentaram investimento em Marketing Digital

A pandemia acelerou o impacto do digital na actividade de Comunicação e Marketing das empresas, que apostam, cada vez mais, em ferramentas como E-mail Marketing, Social Media Ads ou Redes Sociais. Esta é uma das conclusões de um novo estudo conjunto da multidados.com –The Research Agency e da Guess What.

O novo inquérito revela que 47,2% das empresas aumentaram o orçamento para as acções de Marketing Digital. 39,6% das empresas afirmam também que houve substituição de meios publicitários por meios digitais nas suas acções de comunicação. Contudo, 43,8% considera que não haverá necessidade de mais competências nesta área.

74,2% das empresas inquiridas não têm um departamento de Marketing na sua organização, sendo que os métodos de comunicação utilizados reflectem o peso cada vez maior do digital na actividade das empresas. As principais ferramentas usadas passarão a ser, seguindo os inquiridos, E-mail Marketing (57,8%), Social Media Ads (52,8%), Redes Sociais (38,0%), Online Ads (29,4%) e Eventos (28,2%). Todas estas ferramentas registaram um aumento entre 2020 e 2021, à excepção dos eventos, que antes eram usados por 39,2% das empresas.

Num ano atípico e de muitas restrições devido à pandemia provocada pela Covid-19, 68% das empresas portuguesas afirmam que a Covid-19 teve muito ou bastante impacto nas operações das suas organizações, com 59,8% das empresas que dispõem de espaço físico (loja) a afirmarem que o volume de vendas diminuiu. Entre as empresas que têm compras através de website próprio, 31,2% também registou queda de receitas. Apenas 5,0% das empresas inquiridas implementaram um sistema de entregas motivado pela Covid-19, sendo que 17,5% já dispunha de um sistema de entregas.

Para o futuro, as empresas inquiridas acreditam que as principais tendências que se irão verificar no comportamento dos portugueses passarão por: compra mais focada no essencial (53,2%), compras mais sensíveis ao preço (47,5%), compras mais sensíveis ao bem-estar (26,6%), redução dos momentos de compra (25,9%) e novos métodos de compra online, como redes sociais (22,5%).

Os resultados do estudo tiveram por base respostas de empresas de várias áreas de actividade, entre as quais construção/equipamentos (12,6%), atendimento ao cliente (10,0%), contabilidade e finanças (6,2%), saúde (6,2%), entre outros. 43,0% das empresas actuam tanto no mercado B2B como no B2C.

Este estudo foi realizado por via dos métodos CATI (Telefónico) e CAWI (online), com uma selecção aleatória de empresas/actividades profissionais sediadas em Portugal. Foram recolhidas e validadas 500 respostas entre os dias 15 de Janeiro a 26 de Fevereiro de 2021.

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