O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) está entre as 16 instituições hospitalares, públicas e privadas nacionais, com mais despesa em atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal.
De acordo com o relatório apresentado pela Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) ao longo de 2022, o CHUA – agora integrado na Unidade Local de Saúde do Algarve (ULSALG) - apresentou um investimento de 853 mil euros em I&D, o que representa um esforço de aumento de mais de 10% face ao ano de 2021.
A informação presente no relatório respeita a 20 instituições hospitalares que representaram 94 % da despesa em I&D do conjunto das entidades hospitalares, e abrangeram 92 % dos seus recursos humanos envolvidos nessas atividades.
O Departamento de Ensino, Inovação e Investigação (DEII) do CHUA, que é responsável pela promoção e coordenação destas atividades, contou em 2022 com o envolvimento de 164 investigadores, os quais desenvolveram trabalhos de investigação em áreas transversais no setor da saúde.
“Importa ainda referir que decorrem na instituição vários estudos multicêntricos, estudos de iniciativa dos investigadores e ensaios clínicos promovidos por uma diversidade de promotores da indústria farmacêutica e em parcerias com entidades reconhecidas nacional e internacionalmente (entidades reguladoras, sociedades europeias ou nacionais da especialidade, universidades nacionais e internacionais de renome e outros centros hospitalares de referência)”, explica o diretor do DEII, Francisco Serra.
O CHUA, agora ULSALG, desde que passou a integrar também a promoção da saúde e os cuidados de saúde primários de toda a região (além das unidades hospitalares de Faro, Portimão, Lagos e Centro de Medicina e Reabilitação CMR Sul) potenciará e alargará ainda mais estas atividades também pela participação como membro do PtCRIN – Portuguese Clinical Research Infraestruture Network, uma rede de investigação clínica potenciada por parcerias com entidades e centros clínicos e de investigação nacionais e internacionais e pelo consórcio ABC (Algarve Biomedical Centre) com a Universidade do Algarve, cujos resultados próprios não figuram ainda nos números apresentados neste relatório, mas que acrescentam ao desempenho das Instituições do Consórcio e, por conseguinte, da região do Algarve.