Perfaz 40 anos a Universidade do Algarve, baluarte de investigação, manual de conhecimento e um dos bilhetes de identidade da região.
Perfaz 40 anos que a Universidade do Algarve nasceu contra todos os prognósticos. A única instituição do ensino superior que ostenta a singularidade de ter sido criada pela Assembleia da República - aprovada por unanimidade, após proposta do PSD, pelas mãos de personalidades como José Vitorino, Cristóvão Norte, Barbosa de Melo, Sousa Franco, Sérvulo Correia e Pedro Roseta.
40 anos volvidos é tempo de regozijo pela incomparável transformação que promoveu na sociedade algarvia e pelo contributo que dá ao país. De um nado-morto, desafiou todas as probabilidades e vingou, numa escala sem paralelo, a qual se deve a muitos, mas cujo galeria de reitores, de incontroversa categoria, não pode senão ser elevada a justíssima homenagem.
Todavia, os factos são os factos. O PSD apresentou um voto de louvor, na qual constava o nome dos proponentes. O PS votou contra, tendo as demais forças políticas votado a favor, um serviço que prestaram à instituição e à região e ao qual estamos reconhecidos.
O PS apresentou o seu próprio voto, à posteriori, voto esse que foi aprovado por unanimidade, pois, para nós, não estamos para dividir, mas para unir e, apesar de haver dois votos, a unanimidade podia ser possível. O PS não o quis e colocou-se na isolada posição de votar contra um voto de louvor à Universidade do Algarve, em plena Assembleia da República. No seu 40.º aniversário.Tomemos isto como um episódio pequeno que não abona os seus autores.
O importante é a Universidade do Algarve e o papel que desempenha.
Parabéns pelos 40 anos e que continue a construir o futuro.