Em nota de imprensa recente, o Partido Social Democrata diz estar "solidário" para com os algarvios e apela a uma maior actuação por parte do governo no que toca à saúde e ao emprego.
Estas são as considerações da Comissão Política Distrital do PSD Algarve face à situação epidemiológica no Algarve:
«Nas próximas semanas, de modo direto ou indireto, muitas atividades económicas e sociais no Algarve estão próximo do “lock down”. As limitações de circulação que afetam 7 milhões de cidadãos no país, têm forte repercussão no Algarve, ainda que dos 16 concelhos da região apenas um seja considerado de alto risco. Estamos solidários com os algarvios.O Algarve continua a registar uma destruição brutal de emprego e de empresas. Estas medidas agravam a situação, eliminam o turismo que já escasseava e agravam as dificuldades de quem presta serviços, da restauração ao comércio. Poderiam ter sido evitadas ou, pelo menos, menos severas, se o Governo, ao longo dos últimos 8 meses, tivesse preparado o país para uma segunda vaga. A segunda vaga que o Primeiro-ministro afirmou que teria lugar no Outono, mas que muito pouco fez para montar um sistema de resposta mais eficiente e que diz agora ser inesperada.
O descontrolo paga-se com vidas, mas também com desespero de quem perde o emprego ou vê o seu projeto de vida falir.
Sabendo que o Algarve seria muito mais afetado que o resto do país, após proposta pública do PSD e de outros partidos, o Governo comprometeu-se, em Julho, com um programa específico para o Algarve. O Presidente da República afirmou que esse programa era um desígnio nacional. Estamos em Novembro e não se conhece o programa que em Julho seria apresentado em breve, nem tem qualquer verba ou inscrição no Orçamento de Estado 2021. O programa serviria para ajudar a região a chegar até meados do próximo ano. Chegará quando o Algarve estiver reduzido a um monte de escombros?
O PSD Algarve apela a que os algarvios continuem a cumprir as normas, por respeito a todos. Da nossa parte, vamos continuar a insistir junto do Governo para que o Algarve tenha o que é de direito».