Na passada quarta-feira dia 7 de Dezembro, decorreu em Estoi a Assembleia Municipal de Faro, tendo como um dos assuntos a votação de uma proposta que consiste na Estratégia de Regeneração Urbana, definindo o que são prédios devolutos na cidade de Faro.
Esta proposta não tem outro objectivo que não seja o aumento de receita, inclusive este aumento já irá aparecer no próximo orçamento para o ano de 2023.
O que está aqui em causa é a triplicação do IMI para habitações devolutas, tanto habitações degradadas como não degradadas e se este aumento já é motivo de repúdio a forma e critério como é decidido no nosso entender é inadmissível, pois é com base nas informações de consumo da FAGAR a existência ou não de contractos com energéticas e empresas de comunicações.
Esta proposta não resolve os problemas das habitações degradadas na cidade de Faro, não resolve problemas urbanísticos nem sociais. Esta proposta é perversa.
Infelizmente foi aprovada só com o voto contra do partido CHEGA.
Defendemos a abolição deste imposto e consideramos abusivo e intolerável a triplicação do mesmo. Não é a extorquir dinheiro a quem tem um imóvel devoluto ou degradado que o executivo vai resolver a questão da recuperação urbana.
E assim se verifica mais uma vez que a direita faz de esquerda e a esquerda faz de direita, o centrão unido para continuar a sacar mais dinheiro aos contribuintes locais, e como já é pouco desta vez é a triplicar.
Paga Farense!
Chega desta vergonha!
A proposta em causa é a 409/22.