Projecto permitirá um maior acompanhamento de crianças e jovens
As Aldeias de Crianças SOS foram distinguidas na categoria “Prevenção em saúde”, no decorrer da 3ª Edição do Prémio Fidelidade Comunidade. O Projecto apresentado pela Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal foi ainda reconhecido entre os 17 projectos finalistas com 2 prémios especiais de prestígio: O Prémio Fidelidade Colaboradores e o prémio Fidelidade Parceiros de Negócio.
O Projecto de intervenção das Aldeias de Crianças SOS permitirá, através de medidas atempadas de diagnóstico e intervenção por via do acompanhamento e de terapias adequadas, obter um impacto muito positivo na evolução destes grupos de risco.
Com a atribuição deste prémio, a Fidelidade reconhece a importância de as Aldeias de Crianças SOS intervirem na concretização do Objectivo de Desenvolvimento Sustentável nº3 proporcionando cuidados de saúde de qualidade a crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social que acolhe nas suas Aldeias SOS, reforçando a componente terapêutica do acolhimento, em particular na área da saúde mental.
O recurso ao acompanhamento por profissionais credenciados nas áreas da psicologia e psiquiatria e o recurso a várias terapias inovadoras permitirão às crianças e jovens beneficiários progredir de forma sustentada e saudável no reconhecimento e superação dos seus condicionalismos, trabalhando competências motoras, emocionais e sociais. Várias das terapias propostas vão no sentido de ajudar a acalmar e controlar positivamente estados emocionais instáveis, desenvolver e reforçar autoestima e autoconfiança e focar os beneficiários na aprendizagem de tarefas que serão essenciais numa aprendizagem profissional e na integração social, como forma de alternativa ou complemento da medicamentação prescrita.
Com este projecto, que teve por base um levantamento de necessidades realizado, a Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal pretende reforçar o apoio a 33 crianças e jovens que carecem de uma intervenção complementar terapêutica, de forma a potenciar a sua estabilidade emocional e, desse modo, tornarem-se progressivamente mais autores da sua própria vida.