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Polícias procuram quem assaltou a pastelaria “Pão Doce”, em Lagos, duas vezes em 15 dias durante a madrugada para levar moedas

Polícias procuram quem assaltou a pastelaria “Pão Doce”, em Lagos, duas vezes em 15 dias durante a madrugada para levar moedas

Suspeito do primeiro assalto poderá não ser o mesmo do segundo. Só as portas de vidro partidas custam mais de 1.300 euros.

Proprietária do estabelecimento, Teresa Oliveira, acordou com o telemóvel a estremecer devido ao alarme e revela, ao Correio de Lagos, pormenores do ladrão com o rosto coberto, na sequência de imagens captadas por câmaras de vigilância. O indivíduo conhece os cantos da casa e sabe onde está o dinheiro da caixa.

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Em apenas quinze dias no mês de Março deste ano, a pastelaria “Pão Doce”, situada numa esquina, junto Skate Parque da Cidade, na zona do ‘Anel Verde e entre as ruas da Gafaria e de José Afonso, em Lagos, foi alvo de dois assaltos durante a madrugada. No primeiro, ocorrido pelas 5.00 horas de 13/03/2023, o ladrão, após ter partido, com uma pedra, o vidro da porta do estabelecimento junto a uma esplanada, em frente à Rua José Afonso, levou «70 euros e uma gaveta onde estavam mais de 80 euros», contou, ao Correio de Lagos, a proprietária da pastelaria “Pão Doce”, Teresa Oliveira. «Só o novo vidro que teve de ser colocado, custou 800 euros», acrescentou a empresária.

De acordo com informações entretanto recolhidas pelo nosso Jornal, o forte barulho provocado pelo arremesso da pedra contra o vidro dessa porta do estabelecimento, que permitiu ao assaltante entrar para o interior do mesmo, terá, de alguma forma, surpreendido e até, possivelmente, assustado o próprio, que acabou por levar o que lhe foi possível, tendo deixado algumas moedas espalhadas pelo chão, devido à pressa em fugir do local. Na altura, a pastelaria não possuía alarme, nem câmaras de vigilância. O assalto só acabou por ser detectado quando uma funcionária do estabelecimento, que abre às 7.30 horas e encerra pelas 18.00 horas, ali entrou para iniciar o seu dia de trabalho e viu todo aquele aparato, com moedas espalhadas pelo chão e vidros partidos por todo o lado.

Neste caso, a Polícia de Segurança de Pública (PSP) de Lagos, sabe o nosso Jornal, suspeita de um homem toxicodependente, português, de 42 anos e residente nesta cidade, que estará envolvido em dezenas de assaltos a restaurantes, snacks- bares, pizzerias e outros estabelecimentos nesta cidade. Na mesma noite em que assaltou a pastelaria “Pão Doce”, também poderá ter cometido o mesmo crime num bar situado na Rua 1º. de Maio, em Lagos. Só que aí não encontrou dinheiro…

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Teresa Oliveira, proprietária da pastelaria “Pão Doce”: «Pelo telemóvel, consegui ver o vulto de um homem baixo, magro, com um saco de cintura a tiracolo, cara tapada e usando sapatos de ténis. O assalto teve a duração de trinta segundos, tendo o homem saído pelo buraco da porta que conseguiu partir»

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«O segundo assalto àquela pastelaria registou-se pelas 5.20 horas do dia 27 de Março de 2023, como atestam as câmaras de vigilância, entretanto instaladas, tendo sido roubada uma gaveta com cerca de cem euros em moedas e “mais uns trocos”, depois de ter sido partida, com uma pedra da calçada, a mesma porta do anterior assalto», disse Teresa Oliveira ao nosso Jornal. O novo vidro custa “cerca de 500 euros”. Antes, porém, o ladrão tentou partir um outro vidro de uma porta, mas não conseguiu.

«Estava deitada na cama a dormir, em casa, quando o meu telemóvel, que está ligado ao alarme deste meu novo estabelecimento, deu sinal ao começar a tremer. Eram 5.20 horas. Acordei e vi o que estava a acontecer. Pelo telemóvel, consegui ver o vulto de um homem baixo, magro, com um saco de cintura a tiracolo, cara tapada e usando sapatos de ténis. O assalto teve a duração de trinta segundos, tendo o homem saído pelo buraco da porta que conseguiu partir», descreveu a empresária.

Curiosamente, como apurou a nossa reportagem, uma viatura da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Lagos tinha passado cerca de meia-hora antes naquela zona.

Entretanto, Teresa Oliveira já apresentou queixa às autoridades e as investigações estão em curso. «A Polícia Judiciária, de Portimão, também se deslocou à minha pastelaria para recolher impressões digitais e proceder a investigações», referiu.

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O que as forças de segurança sabem é que este homem, agora visualizado pelas câmaras de vigilância, é magro, mexe-se bem, actua com rapidez, tinha um casaco verde com letras de publicidade, que ainda não deram para perceber de que se trata

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Por outro lado, segundo informações recolhidas pelo Correio de Lagos, o autor deste segundo assalto à pastelaria “Pão Doce” até poderá não ser o mesmo do primeiro. “Não se sabe quem é. É capaz de ser daqui”, admitiram-nos. O que as forças de segurança sabem é que este homem, agora visualizado pelas câmaras de vigilância, é magro, mexe-se bem, atua com rapidez, tinha um casaco verde com letras de publicidade, que ainda não deram para perceber de que se trata.

Não se sabe se tinha carro, ou alguém à sua espera. Mas percebe-se que quem cometeu, tanto o primeiro, como o segundo assalto, deverá conhecer bem os cantos daquele estabelecimento e, sobretudo, onde está a caixa com dinheiro.

(em actualização)

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