A 10ª Assembleia da Organização Regional do Algarve do PCP terá lugar no próximo dia 10 de Dezembro, em Faro, no auditório da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve. Com início às 10:00 da manhã, os trabalhos da 10ª Assembleia prolongar-se-ão até às 18:00 e contarão com a presença de cerca de 180 delegados. Paulo Raimundo, Secretário-geral do PCP participará e intervirá no encerramento desta Assembleia. Esta será a primeira iniciativa no Algarve que contará com a presença do novo Secretário-geral do PCP.
Trata-se de uma realização de grande importância para a intervenção do PCP na região do Algarve e que se realiza num momento particularmente exigente para a vida dos trabalhadores e das populações. Nesta iniciativa proceder-se-á a uma avaliação da realidade nacional e regional, à afirmação das propostas do PCP, à definição das principais linhas de intervenção do PCP no Algarve para os próximos anos e à eleição da futura Direcção da Organização Regional do Algarve - DORAL do PCP.
Com o lema “Tomar a iniciativa, reforçar o Partido por um Algarve com futuro”, a proposta de resolução da 10ª Assembleia faz uma avaliação e caracterização do Algarve, dos múltiplos estrangulamentos que se colocam ao seu desenvolvimento, dos problemas e aspirações dos trabalhadores e populações algarvias, mas também, do vasto conjunto de propostas que o PCP apresenta nesta região e que são inseparáveis de uma política alternativa que defende, uma política patriótica e de esquerda.
Na 10ª Assembleia, para além da discussão e aprovação da proposta de Resolução Política que está em debate no conjunto das organizações do PCP no Algarve - envolvendo centenas de militantes e amigos do Partido em dezenas de reuniões e plenários que estão em curso – estarão presentes as grandes preocupações e aspirações da região: a luta pelo aumento dos salários e das pensões e contra a precariedade; a defesa dos serviços públicos, designadamente do SNS e da Escola Pública; a defesa dos direitos das crianças e dos pais – creches gratuitas, habitação, horários regulados; a defesa do direito à habitação e ao transporte; a aposta na diversificação da actividade económica, em defesa do aparelho produtivo regional e da actividade das MPME; a exigência de mais investimento público na região – infra-estruturas e equipamentos; a defesa do meio ambiente e do acesso à água combatendo o aumento dos preços e a privatização; a reivindicação do apoio à livre criação e fruição culturais; a defesa da liberdade, da democracia e da Paz.