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PAN quer fim imediato do abate de árvores e podas extremas em domínio municipal no Algarve

PAN quer fim imediato do abate de árvores e podas extremas em domínio municipal no Algarve

Moção do PAN na Assembleia Intermunicipal da AMAL será apresentada esta sexta-feira

A proposta do PAN – Pessoas – Animais – Natureza, apela à aplicação imediata por parte dos municípios do Regime Jurídico de Gestão do Arvoredo Urbano, promulgado a 18 de Agosto de 2021.

“O que temos assistido, um pouco por todo o Algarve no que toca à gestão do arvoredo é ilegal, uma absoluta incompetência, irresponsabilidade e insensatez”, refere o membro do partido, Paulo Baptista.

No documento, é destacado o papel que as árvores desempenham ao nível da saúde pública contribuindo para o bem-estar físico e emocional das populações; a diminuição da poluição e purificação do ar; a defesa da biodiversidade e dos ecossistemas locais; o combate às alterações climáticas e diminuição dos gases de efeito estufa; o aumento da humidade e redução da temperatura envolvente, pela sua sombra; a infiltração das águas pluviais evitando cheias e a diminuição do ruído das cidades.

Para o representante do PAN, devem ser aproveitadas todas as oportunidades para aumentar o património arbóreo municipal: “como é que enquanto decisores políticos podemos apelar à proteção da natureza, quando na prática o que assistimos nas nossas ruas é o abate e desfiguração completa de árvores saudáveis, que em pleno período de nidificação, ficam sem as suas copas, os seus ninhos, as suas aves, a sua vida?! Não faz sentido.”

O PAN pretende ainda com esta recomendação que a AMAL instrua os seus municípios associados a colocar um fim imediato a qualquer abate de árvores em espaço público na região, que as podas extremas, chamadas “podas de rolagem”, sejam proibidas e que a Comunidade Intermunicipal do Algarve tenha um papel atuante na defesa do património arbóreo no apoio aos municípios na elaboração dos regulamentos próprios de gestão do arvoredo urbano.

“Enquanto políticos, precisamos assumir a coragem de alterar o que é necessário. Que legado iremos deixar aos nossos filhos, netos e futuras gerações. Mais uns supermercados, como estão a fazer em Lagoa, destruindo as Alagoas Brancas - espaço de uma riqueza incrível que está a ser trocado por descontos no continente -? É preciso mudar o Sistema, temos que pensar primeiro nos ecossistemas!”, finalizou Paulo Baptista.

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