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Lagos apresentou o seu Relatório Voluntário Local

Lagos apresentou o seu Relatório Voluntário Local

O Relatório Voluntário Local (RVL) “Agenda Lagos 2030” – documento estratégico que avalia o progresso do município no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e permite compreender onde Lagos se posiciona no momento atual para traçar o caminho futuro – foi, ontem, publicamente apresentado no auditório do Edifício Paços do Concelho Séc. XXI, contando com a presença, entre outras entidades locais e regionais, dos parceiros que colaboraram na sua elaboração.

Na sessão de abertura, o presidente da Câmara Municipal reiterou o compromisso do município para com as metas locais dos ODS e da Agenda 2030, manifestando a disponibilidade da autarquia para, “sem receios, mostrar como é que estamos face a essas metas e o que temos coletivamente de fazer para melhorar esse desempenho nos indicadores mais críticos, com vista a alcançar benefícios para a comunidade e tornar Lagos um destino ainda melhor”.

Cristina Gomes Silva, Senior Manager na EY-Parthenon, consultora que apoiou o município no processo de elaboração do Relatório Voluntário Local, fez um breve enquadramento sobre o trabalho desenvolvido, explicando que o relatório resulta do envolvimento de todos os auscultados e pretende ser um documento acessível, que marca o início de novas etapas com ainda maior ambição. Recordar que a sustentabilidade não se esgota na dimensão ambiental, compreendendo, igualmente, as dimensões económica e social, assim como a importância deste trabalho, que personaliza a análise de sustentabilidade ao território onde a mesma é feita, foram aspetos igualmente sublinhados nesta intervenção.

Coube a Joana Abreu, Coordenadora do Projeto Territórios Sustentáveis do CESOP-Local, revisitar o trabalho de monitorização que tem sido feito com Lagos e outros municípios no âmbito da rede CESOP Local, criada em 2017, a qual nasceu da necessidade de criar metodologias e ferramentas técnicas que ajudassem os autarcas a implementar a Agenda 2030 à escala local, capacitando as respetivas equipas internas. O Índice de Sustentabilidade Municipal (ISM) é uma dessas ferramentas, surgida em 2018 e anualmente atualizada, que, apesar de permitir alguma comparabilidade, não tem como objetivo fazer rankings.

Algumas das boas práticas locais rumo à Agenda 2030 existentes no território lacobrigense foram apresentadas pela voz dos representantes do Agrupamento de Escolas Júlio Dantas (José Lopes) e da Junta de Freguesia de São Gonçalo de Lagos (Carlos Saúde), entidades empenhadas e distinguidas no âmbito dos programas Eco-Escola e Eco-freguesia, ambos muito suportados nas questões do envolvimento, participação, cidadania e parcerias.

A sessão de apresentação contou, ainda, com a realização de uma mesa redonda moderada por Vânia Rosa (Executive Director na EY-Parthenon), que teve a participação de José Apolinário (presidente da CCDRAlgarve), Fátima Catarino (vice-presidente da Região de Turismo do Algarve), João António (diretor do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, representando o CESOP-Local) e Joana Rodrigues (município de Torres Vedras), que partilharam o seu contributo de reflexão sobre o tema “Desenvolvimento sustentável em ação: Parcerias locais para um território mais inclusivo, verde e resiliente”. Um momento que permitiu colocar o enfoque em conceitos-chave como “Governança”, “Capacitação” e “Participação” e recordar a necessidade de garantir a articulação dos vários níveis de decisão (local/municipal, regional e nacional), de envolver todos os atores (políticos, sociais e económicos) e de disseminar de modo mais eficaz a informação, utilizando, nomeadamente, as plataformas já existentes para fazer chegar esse conhecimento às pessoas.

Consulte aqui o Relatório Voluntário Local

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