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João Rebelo questiona tutela sobre eventual enceramento do Serviço de Neonatologia do Hospital de Faro

João Rebelo questiona tutela sobre eventual enceramento do Serviço de Neonatologia do Hospital de Faro

Numa pergunta dirigida à Ministra da Saúde, João Rebelo, deputado do CDS-PP e candidato às Legislativas de Outubro pelo distrito de Faro, quer saber se é verdade que o Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) poderá fechar já em Setembro, se é verdade que, dos 12 médicos pediatras do quadro, o serviço irá ficar apenas com três, e se é verdade que, no passado mês de Julho. 

Os médicos deste serviço enviaram uma carta ao Conselho de Administração (CA) do CHUA na qual terão explicado as dificuldades que o serviço atravessa e onde, alegadamente, terão caracterizado a situação deste serviço como “dramática”, pois os médicos estariam a trabalhar “num estado de exaustão, transgredindo os limites de segurança e boas práticas clínicas”.João Rebelo questiona depois se o CA do CHUA deu, em algum momento, conhecimento à Ministra desta carta e dos problemas descritos pelos médicos, e que medidas já foram tomadas para assegurar que o Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal do Centro Hospitalar Universitário do Algarve não terá de encerrar.

O deputado do CDS-PP quer também saber se, conforme denunciou a Ordem dos Médicos, estão as transferências de grávidas e recém-nascidos em causa durante o período noturno, com quantos recursos humanos, e quando, pretende a Ministra dotar este Serviço para assegurar o seu pleno funcionamento e, finalmente, se a Ministra está em condições de assegurar que a população algarvia pode continuar a contar com este Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal e que, em circunstância alguma, está em causa o atendimento e a prestação de cuidados de saúde atempados e de qualidade.

De acordo com notícias vindas a público, o Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) poderá fechar já em setembro, uma vez que, dos 12 médicos pediatras do quadro, o serviço irá ficar apenas com três inviabilizando, assim, o seu funcionamento.

Segundo as mesmas notícias, no passado mês de Julho, os médicos deste serviço terão enviado uma carta ao Conselho de Administração do CHUA na qual terão explicado as dificuldades que o serviço atravessa e onde, alegadamente, terão caracterizado a situação deste serviço como “dramática”, pois os médicos estariam a trabalhar “num estado de exaustão, transgredindo os limites de segurança e boas práticas clínicas”. Mais ainda, essa carta terá alegadamente relembrado o Conselho de Administração do CHUA que a falta de recursos humanos tem vindo a agravar-se, uma vez que nos últimos tempos se registou “a ausência de cinco pediatras, dois por motivo de doença e três por gravidez ou licença de maternidade”.

Se a estes problemas somarmos o facto de, conforme relatado e público, este serviço ter ficado ainda mais sobrelotado com o encerramento temporário do Serviço de Urgência de Pediatria do Hospital de Portimão e, também, com a necessidade dos pediatras terem de acompanhar o transporte de recém-nascidos e prematuros e terem, ainda, de assegurar o Serviço de Urgências do Hospital de Faro, torna-se evidente que este Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal estará prestes a colapsar.

A própria Ordem dos Médicos já veio confirmar publicamente que a situação é, de facto, preocupante e que, para além do acima relatado, as transferências de grávidas e recém-nascidos poderão também estar em causa durante o período nocturno.

Ora, o Grupo Parlamentar do CDS-PP não pode deixar de ficar muito preocupado e apreensivo com esta situação que, a confirmar-se, é verdadeiramente dramática para a população algarvia.

Neste sentido, entendemos ser da maior pertinência obter um esclarecimento por parte da Senhora Ministra da Saúde.

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