Os candidatos do CDS pelo Algarve estiveram ontem em Quarteira, onde visitaram os mercados do peixe, de frutas e legumes e a ainda Docapesca, seguindo depois para a Congelagos.
No contacto com os pescadores, João Rebelo e os restantes candidatos do CDS ouviram relatos de vários problemas com que esta classe se defronta na sua faina diária, desde os problemas mais ligados ao setor e às políticas da pesca, a outros diretamente ligados com a enorme carga burocrática que lhes é exigida e com a elevada tributação.
A jornada incluiu também uma passagem pela Estação de Caminho de Ferro de Lagos.
Durante os últimos quatro anos, o CDS confrontou várias vezes o Governo com a falta de alternativa para os algarvios à EN125 e à Via do Infante. O caminho de ferro poderia ser essa alternativa, mas a eletrificação da linha do Algarve anunciada pelo Governo socialista para o segundo trimestre de 2019, não foi concluída.
Também a falta de ligações ferro-rodoviárias nos vários apeadeiros e estações, o não investimento no material circulante e o corte de comboios, mesmo no verão, não deixam aos Algarvios outro remédio que não seja as vias rodoviárias, também elas com os graves problemas que se conhecem.
Para João Rebelo, «a linha do Algarve não serve os Algarvios quando estes têm de gastar o mesmo tempo para ir de comboio de Lagos a Tavira que gastam a ir de Faro a Lisboa de carro».