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Jamila Madeira confronta ministra da Saúde com novo atraso de mais nove meses no lançamento do concurso para novo hospital central do Algarve

Jamila Madeira confronta ministra da Saúde com novo atraso de mais nove meses no lançamento do concurso para novo hospital central do Algarve

A deputada Jamila Madeira questionou a ministra da Saúde sobre as razões que justificam o atraso de nove meses para o lançamento do concurso do novo hospital central do Algarve, durante a audição de Ana Paula Martins, no debate da especialidade da proposta de Orçamento do Estado 2025.

“Fazem agora duas semanas, que em audiência com a equipa de projeto, quisemos saber se o calendário inicialmente apresentado seria cumprido. A equipa, liderada por Francisco Ramos, com a participação do Ministério da Saúde e do Ministério das Finanças, tinha estabelecido, no último cronograma disponível em janeiro de 2024, e após despacho do seu antecessor, o lançamento do concurso para junho de 2024”, sustentou a deputada socialista, acrescentando que a convocação de eleições legislativas antecipadas e a mudança de governo motivou o novo atraso do processo, estando agora o lançamento agendado para março de 2025. Jamila Madeira assinalou ainda que “a equipa de projeto considera que esta demora reflete o impacto da mudança de direção administrativa no progresso deste projeto”.

Adicionalmente manifestou a sua preocupação com a verba inscrita na nota explicativa da proposta de Orçamento do Estado 2025 que é inferior ao valor estimado pela equipa de projeto. “O Hospital Central do Algarve tem nesta tabela inscrito um valor de 300M€, quando no anterior concurso já estava estimado em 330M€ e a Equipa de Projeto já adiantou, que neste novo programa funcional o HCA tem um valor estimado de 500M€” sublinhou a deputada.

“Infelizmente já assistimos a demasiados adiamentos. O Governo do PS deixou o processo pronto para o lançamento do concurso. É preciso que avance… A cada trimestre que passa, está mais longe dos algarvios o objetivo de terem o novo hospital em 2030, uma infraestrutura essencial para melhorar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde na região”, lamenta Jamila Madeira.

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