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Direito ao transporte público e à mobilidade no roteiro do PCP com deputado no Algarve

Direito ao transporte público e à mobilidade no roteiro do PCP com deputado no Algarve

No passado dia 17 de Outubro, o PCP promoveu um conjunto de iniciativas que contaram com a participação de João Dias, deputado do PCP na Assembleia da República e que se inserem na denúncia de problemas que atingem o Algarve, na mobilização dos trabalhadores e das populações para a sua resolução e na afirmação de propostas alternativas que respondam aos problemas mais sentidos pelos algarvios.

As iniciativas que tiveram lugar nesta segunda-feira centraram-se no direito ao transporte no Algarve. Uma região marcada pela ausência de oferta de transportes públicos e de uma verdadeira rede que sirva a região, promovendo a substituição do transporte individual pelo transporte colectivo e o direito à mobilidade.

Por toda a região existem dezenas de carreiras que foram suprimidas. Há localidades que estão sem qualquer tipo de transporte público, agravando o seu isolamento. A situação está a agravar-se com muitas famílias, sobretudo trabalhadores a não conseguirem suportar o aumento do preço dos combustíveis e por outro lado, sem possibilidade de recorrer à oferta de transporte público porque ele não existe.

O deputado do PCP esteve presente pelas 9:30 em Messines de Baixo (Freguesia de São Bartolomeu de Messines) numa acção de contacto com as populações que deixaram de ter acesso a um transporte a meio do dia para se deslocarem a Messines; às 11:00 esteve em Albufeira numa acção de contacto com motoristas rodoviários de passageiros junto ao terminal da EVA; às 12:30 esteve presente numa acção de contacto com as populações que também deixaram de ser servidas pelo transporte público durante o dia; às 17:00 esteve em Olhão junto à estação ferroviária para contactos com utentes dos comboios e às 18:00 participou numa tribuna pública na baixa de Faro em defesa do direito ao transporte.

Na intervenção que fez em Faro, João Dias destacou que “no plano rodoviário, está refém de um grupo económico privado que impõe as suas regras em função dos seus lucros ao invés da mobilidade da população. A actual oferta tem grandes insuficiências de cobertura e horários. Na ferrovia, há enormes atrasos na concretização da electrificação e modernização da linha do Algarve e na modernização dos comboios. Não há articulação com outros transportes públicos. É preciso defender o direito à mobilidade e promover a substituição do transporte individual pelo transporte colectivo. É preciso investir no alargamento da oferta de transportes públicos e melhoria da sua qualidade, assim como no objectivo progressivo da sua gratuitidade.”

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