A noite de sexta‐feira passada conheceu novo episódio na luta pela construção do novo Hospital Central do Algarve. A Vigília promovida pelo CHEGA contou com a presença de algumas dezenas de cidadãos que, de forma pacífica e silenciosa, ocuparam a entrada principal do Hospital de Faro.
Munidos de velas e unidos por uma causa comum, os participantes deram corpo a uma das principais batalhas pelo que o Algarve se bate há vários anos. Mais de duas décadas de avanços e recuos no projecto de construção do Hospital Central do Algarve, testemunham a contínua degradação das actuais instalações hospitalares e o dramático aumento da falta de profissionais de saúde para a região.
Consciente da importância de fazer a administração central devolver a dignidade à saúde dos algarvios o CHEGA tem sido o grande pioneiro desta luta. Após apresentar uma moção em todas as Assembleias Municipais onde está representado, que visava mobilizar todos os partidos para uma causa comum, o partido vê‐se a combater sozinho por causas que são universais. Mesmo chumbado por todos os outros partidos, para os quais a quezília partidária se sobreporá ao dever da representatividade democrática, o CHEGA continua a fazer‐se ouvir pelo bem estar das populações.
Localmente, mas também a nível central, o partido tem mostrado a sua indignação pelo contínuo desprezo pela região. Uma vez que o Orçamento do Estado não menciona uma única vez o Algarve (a região mais afectada pela pandemia) o CHEGA levou à Assembleia da República uma Proposta de Resolução que visava resolver o grave problema da falta de profissionais de saúde na região e que levou, recentemente, ao encerramento de serviços de obstetrícia e pediatria.
Pedro Pinto, líder da bancada parlamentar do CHEGA e deputado eleito pelo círculo eleitoral do Algarve deslocou‐se de Lisboa especificamente para estar presente na Vigília, numa demonstração de que os deveres de representatividade dos cidadãos não serão esquecidos na capital.
Por fim, a Comissão Política da Distrital de Faro agradece a todos os que participaram nesta acção cívica, bem como à PSP pelo profissionalismo e dignidade que emprestaram no cumprimento do seu dever público.