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CDU: chumbo de moção de apoio ao SNS

CDU: chumbo de moção de apoio ao SNS

Assembleia Municipal de Portimão chumba moção em Defesa do Serviço Nacional de Saúde

A Assembleia Municipal de Portimão chumbou uma moção em Defesa do Serviço Nacional de Saúde apresentada pela CDU na reunião ordinária de junho de 2023. Com os votos contra de PS, PSD, Portimão Mais Feliz (CDS), Chega e PAN, ficou provado que a maioria da Assembleia Municipal de Portimão não se preocupa com a saúde dos seus munícipes, ao rejeitar a moção que exige ao governo a tomada de medidas urgentes e necessárias para a fixação de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, o aumento do investimento e uma maior autonomia das unidades do SNS, única forma de garantir às populações o direito constitucional da proteção da saúde como um dever, mas e sobretudo, como um direito de todos.

A moção, que reproduzimos abaixo na integra, não deixou de abrir espaço para uma posterior discussão estéril entre as bancadas que a reprovaram, sobre quem mais tinha prejudicado o Hospital de Portimão, se o atual Governo ou se a famigerada e de má memória, coligação PSD/CDS.

Para a CDU o que está em causa não é quem mais prejudicou o SNS, mas sim como o salvar. O SNS, como afirma a moção “Só um Serviço Nacional de Saúde universal, público e gratuito, garante o direito de todos à saúde”.

A moção tocou o ponto. Os utentes, entre eles os eleitos (autoproclamados deputados) da direita e da política de direita, da Assembleia Municipal de Portimão, sabem muito bem quem colocou o SNS no estado em que se encontra. A passagem de culpas foi discutida, no entanto é o setor privado de saúde, o grande e indiscutível beneficiário da enorme transferência das verbas públicas, que o sustentam.

Como se pode comprovar pela convergência na votação, as opções da bancada do PS foram partilhadas por PSD, CDS e Chega, independentemente dos confrontos verbais, com os quais se procuram construir elementos distintivos entre si, tentando disfarçar a comunhão de orientações.

Também, na Assembleia Municipal de Portimão, o negócio da doença (representado pelo grande capital) tira partido da maioria absoluta do PS, cuja política, é oposta à necessidade de um Serviço Nacional de Saúde sustentável e de qualidade, que cumpra a sua constitucional missão e obrigação.

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