O algarvio e farense de 51 anos, reconhecido pelo seu papel activo no associativismo desportivo do concelho, foi em 2016 agraciado com a medalha de ouro da cidade de Faro.
Empresário no sector do turismo e presidente do - também ele reconhecido - Clube de Surf de Faro há 26 anos, pautou-se por uma vida feita de compromisso pelo seu concelho e por um espírito intervencionista e de dedicação à causa pública, muito particularmente na defesa dos interessas da Ria, das ilhas e dos seus ilhéus, materializando-o nos 12 anos na Assembleia da Freguesia e 5, como deputado da Assembleia Municipal de Faro – agora já no segundo mandato pelo partido que agora o indigita, o Movimento Partido da Terra.
Praticante de surf, com inúmeros resultados de relevo a nível nacional e internacional, adoptou desde cedo uma política de intervenção ecológica que se consumou em diversas acções e iniciativas que já ajudaram a retirar das nossas praias milhares de quilos de lixo.
Agora, compromete-se de forma clara e objectiva a dar voz pelo Algarve, defendendo com afinco os interesses da sua região, num contexto que se avizinha particularmente difícil para as economias familiares e empresariais. A luta pelo fim do desperdício alimentar, o combate à falta de água, a regionalização e a falta de mão de obra qualificada no Algarve - particularmente na hotelaria e restauração -, serão alguns dos focos de atenção e trabalho do agora candidato, que se compromete a apresentar medidas concretas, não só pela experiência de ordem política de um passado recente, mas sobretudo pela proximidade e conhecimento de causa que tantas vezes são o dínamo de distanciamento entre problema e solução, sociedade civil e classe política.
Às áreas que lhe são mais afectas, somará o combate à desertificação do interior, alavancando o turismo nas áreas mais afetadas de forma sustentável e identitária, a uma política de habitação mais acessível que permita a fixação de famílias, a construção do Hospital Central do Algarve e de uma ligação ferroviária entre Portugal e Espanha.
Nas palavras do próprio, “há momentos na vida em que a honra dos desafios supera a dimensão da sua exigência. Momentos em que a reflexão e a calma se materializam pela importância de cada decisão – e, contudo, em nada reprimem a consciência da necessidade, do sentido de urgência e da responsabilidade cívica” e continua “é fundamentalmente necessário termos uma política mais humana, próxima, com conhecimento de causa e trabalho no terreno” concluindo “tudo aquilo que credibiliza a tão descredibilizada figura política e nos aproxima nos reais valores da democracia”.
O MPT é um partido humanista, ecologista e que tem a família - em todas as suas formas e expressões - como um pilar da sociedade e é aí que morarão as premissas da próxima campanha.